Num jardim repleto de flores coloridas [...] havia um único cacto que observava toda aquela diversidade de cores com muita tristeza. [...] Sentia-se muito só. Todos se afastavam dele por causa de seus espinhos. Um dia, um sapo que passava por ali o olhou curioso e quis saber o motivo de tanta tristeza. O cacto respondeu: – Nunca recebi um abraço, gostaria muito que alguém me abraçasse. O sapo cheio de humor [...] tentou consolá-lo. – Eu também gostaria de ganhar um beijo de uma princesa, mas isso só acontece em contos de fadas. [...] Depois de algum tempo, apareceu um coelhinho muito fofo que se preocupou com o olhar triste do cacto. Ao saber do seu desejo achou que não teria problema nenhum em abraçá-lo. E foi logo esticando os bracinhos. Mas assim que suas patas tocaram no cacto, o coelhinho saiu gritando à procura de sua mãe. [...] Foi então que o vento se aproximou e quis saber o motivo daquele olhar prestes a transbordar. Cacto respondeu com um enorme nó na garganta: – Eu sinto falta de um abraço, você poderia me abraçar? O vento, com uma voz que mais parecia um sussurro, disse: – Claro que posso, meu amigo! – Mas e os meus espinhos? – Seus espinhos não podem me ferir, vou abraçá-lo com todas as minhas forças. [...] Nesse texto, no trecho “Todos se afastavam dele” (1º parágrafo), o termo destacado retoma cacto. jardim. sapo. vento. < ANTERIOR REVISAR PRÓXIMO >