Em um acordo na Conferência de Berlim em 1885, o continente africano foi dividido. Participaram do evento Suécia, Alemanha, França, Áustria-Hungria, Bélgica, Espanha, Grã-Bretanha, Itália, Noruega, Países Baixos, Dinamarca, Portugal, Rússia, Império Otomano e Estados Unidos.
A Conferência teve como objetivo regulamentar a liberdade do comércio no continente e novas ocupações de territórios sobre a costa ocidental da África.
O processo de exploração da África aconteceu antes mesmo de haver a partilha do território. Cientistas foram enviados por diversos países e coletavam dados acerca do potencial mineral, ou seja, as riquezas do subsolo.
As nações europeias, como Inglaterra, França, Bélgica, Holanda e Alemanha, começaram a explorar efetivamente o continente africano e o asiático no século XIX. A Revolução Industrial incentivou a exploraração de matérias-primas, especialmente minérios (como o ferro, cobre, chumbo) além de produtos de origem agrícola (como algodão e borracha).
A colonização europeia na África introduziu culturas agrícolas que não faziam parte da dieta do povo nativo, como café, chá, cana-de-açúcar e cacau.
A África possui grandes reservas minerais em razão de sua formação geológica. É uma região é formada por terrenos muito antigos, apresentando condições favoráveis para a formação de minérios. O extrativismo mineral das metrópoles se empenhou em minérios como ouro, ferro, chumbo, diamante, entre outros. Até hoje a extração mineral, muitas vezes de forma ilegal, faz parte de disputas por milícias da região, como no Congo.
Exploradores europeus utilizavam duas formas de políticas coloniais, a assimilação e diferenciação. Estas duas formas eram explorações sociais utilizadas pelas metrópole, mantendo sua influência sobre as colônias.
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