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Sagot :
Resposta:
Com o desfecho da Segunda Guerra Mundial, os Estados Unidos da América podiam considerar-se os grandes vencedores, uma vez que o seu território não fora alvo de massivas destruições, a perda de vidas fora diminuta (apesar dos cerca de 400 000 soldados tombados em combate, não contando com os feridos e desaparecidos) e o esforço de guerra proporcionou crescimento económico. De facto, entre 1939 e 1945, os EUA entraram num período de desenvolvimento resultante do aumento do produto nacional bruto, do incremento da produtividade agrícola e industrial e da descida das taxas de desemprego. Para dar um exemplo, as importações aumentaram aproximadamente 75%, enquanto as exportações atingiram os 340%.
Este crescimento económico foi mais notório a partir de 1945, porque os EUA, além de abastecerem o mercado interno, estavam também a fornecer os países devastados pela guerra.
Nos anos 50, a sociedade americana era vista no exterior como a terra da abundância: de pessoas, de bens e de meios técnicos. E afirmava-se já como uma superpotência capitalista na corrida pela liderança do mundo ocidental. Na origem desta posição hegemónica estiveram vários fatores: os investimentos americanos aplicados na Europa durante o pós-guerra, que lhe conferiram uma posição de supremacia tanto a nível comercial como financeiro; a aposta numa política que quebrasse o isolamento da era da "Guerra Fria", através de uma abertura a alianças para combater o crescimento dos regimes comunistas; o desenvolvimento do sistema capitalista americano através da implantação de empresas multinacionais fora do país; e o acelerado crescimento económico norte-americano até à década de 70 acompanhado do aumento da dependência de outros países relativamente aos EUA.
Este crescimento económico regular, sem grandes crises, foi o motor do desenvolvimento americano que se traduziu na modernização da produção industrial assente no progresso científico e tecnológico; na expansão do processo de mecanização da agricultura, que permitiu o aumento da produtividade e o desenvolvimento de indústrias alimentares; no investimento nas obras públicas e na construção civil de modo a acompanhar uma população em rápido crescimento; e no considerável aumento do nível de vida da população norte-americana, que passou a dispor de meios para aceder a um maior número de bens de consumo.
Este enriquecimento geral da população é um dos resultados mais evidentes do citado crescimento económico. Na década de 60 este era de tal ordem, que fez surgir uma sociedade ligada à abundância, a qual por sua vez, conduziu a um consumo excessivo e desregrado que, entre outras consequências, contribuiu para a degradação do ambiente.
Todavia, sob esta fachada de prosperidade, subsistiam graves problemas na sociedade americana que não foram resolvidos com esta vaga de crescimento económico. À medida que as classes médias cresciam e davam a conhecer ao mundo o "american way of life", estava sempre presente o problema da desigual repartição das riquezas. A pobreza era uma realidade nos meios mais fragilizados da sociedade, onde o desemprego persistia.
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