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como a tecnologia esta presente na esgrima?descreva detalhamente.

Sagot :

Resposta:

A esgrima faz parte do programa olímpico desde os primeiros Jogos da era moderna, iniciados em 1896, em Atenas, Grécia. Esse dado já dá a dimensão da tradição que o esporte tem. Mas o risco de a tradição se perder no conservadorismo e parar no tempo é sempre grande. Esse não é o caso da esgrima. A modalidade tem se pautado por uma evolução constante desde o início do século passado e a busca por novas tecnologias está sempre em debate. A partir deste sábado até o dia 14, na Arena Carioca 3, o público dos Jogos Olímpicos do Rio 2016 poderá assistir a um grande espetáculo que mescla técnica, velocidade, precisão, luzes e cores.

O GloboEsporte.com conversou com Ricardo Machado, chefe da delegação brasileira de esgrima na Olimpíada do Rio, e vice-presidente da Confederação Brasileira de Esgrima, para entender as mudanças significativas do esporte no seu aparato tecnológico.

Eletricidade

Mais tradicional de todas as três armas da esgrima, a espada foi a primeira a ganhar aparatos tecnológicos. Foi nos Jogos Olímpicos de 1936, em Berlim, na Alemanha, que foi usado o primeiro aparelho elétrico na competição. Antes disso, os árbitros contabilizavam apenas o que viam a olho nu, através de uma votação, para definir a pontuação. Podem imaginar como eram combates.... No florete, a mesma tecnologia foi incorporada na década de 40, enquanto o sobre só a recebeu no final da década de 80. O sistema elétrico era feito com “enroladeiras”, ainda usadas hoje para treinos e competições menores, onde um equipamento com fio conecta o atleta na pista ao aparelho de sinalização.

A pista com 14 metros de comprimento e dois metros de largura também é forrada com uma malha magnética para que não haja confusão quando a arma tocar a pista. No sabre, onde os golpes são permitidos apenas da cintura para cima, os atletas usam um colete e uma máscara metálicos para ativar o sensor no caso de toque. No florete, apenas o colete metálico é usado, já que os toques são permitidos apenas no torso do rival. A espada não utilizada pelo fato de valer pontos com toques em toda a qualquer parte do corpo.

Sistema Wi-Fi

Para a definição dos pontos hoje, o sistema é todo feito sem fio, através de um dispositivo colocado na ponta da espada, e que é conectado a um sistema elétrico com fios. Na espada e no florete, em que a regra só permite pontuar com a ponta da arma, um sensor acende uma luz no aparelho de sinalização dos pontos quando há o toque. Já no florete, acende uma luz vermelha e uma verde, a depende do atleta que pontuou, e ainda existe a luz branca, quando o toque é numa região em que não vale ponto. O fato de o atleta não ter fios presos ao corpo também ajuda na visão do público.

- Não chega a ser um grande benefício para o atleta, é mais a imagem. O atleta está solto daquele cabo. Aquilo não atrapalha, não pesa, não tira a velocidade do atleta, mas o fato de não ter aquele cabo o deixa à vontade. E visualmente fica mais bonito. Não muda em nada a regra, o atleta continuou sem poder dar as costas para o adversário - explicou Ricardo

Ricardo Machado apontou a vídeo-arbitragem como a principal introdução tecnológica na esgrima nos últimos tempos.

- Nos últimos três ciclos olímpicos houve uma explosão tecnológica. A principal melhora foi com a vídeo-arbitragem, em Pequim 2008, foi fantástico para nós. Até então, o árbitro decidia e o atleta discutia com ele, questionava, mas o que o árbitro decidisse estava decidido. Hoje, o atleta faz um sinal para pedir o vídeo e o árbitro vai até a mesa analisar com um árbitro auxiliar, que tem a imagem com 20% de slow-motion. Os árbitros não têm nenhum constrangimento de voltar atrás. Realmente é um esporte muito rápido e às vezes só o atleta sente o detalhe técnico.

A regra é simples para o uso da vídeo-arbitragem: enquanto o atleta pedir ao árbitro que analise a jogada e o árbitro voltar atrás na marcação, ele não tem limite de pedidos. Mas se o árbitro não voltar atrás, ele só tem direito a um total de três pedidos.

O futuro: roupa iluminada

A Federação Internacional de Esgrima realiza congressos todo ano para a análise de possíveis mudanças, entre elas as tecnológicas. Segundo Ricardo Machado, uma mudança que deverá ser importante principalmente para o público diz respeito às roupas. Estuda-se uma forma de iluminar a área onde acontece o toque do adversário.

- O que se está discutindo é em termos de material, roupa, qualificar isso um pouco mais. Já existem protótipos de roupas em que a região em que você toca com a espada ilumina a roupa. Não sei se para o Japão (2020) vai ter essa mudança, mas é uma possibilidade.

Espetáculos

A Federação Internacional de Esgrima (FIE) tem trabalhado com a ideia de criar grandes espetáculos com a modalidade. Em algumas áreas, os atletas são mais conservadores quanto às mudanças. Numa competição de base, no México, o promotor do evento implantou nas finais uma entrada dos atletas no estilo MMA, com show de luzes, fumaça e

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