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Homem, 63 anos, dono de boa fortuna, morava em seu apartamento com sua nova esposa, 40 anos mais jovem. Não tinha problemas de saúde, era maratonista profissional e não fazia uso de nenhum medicamento contínuo que fosse do conhecimento de sua filha. Certa manhã, o homem foi encontrado morto em sua cama, pela esposa, com sinais de óbito recente. Em depoimento à polícia, a esposa afirma que o marido vinha fazendo uso de sedativos para dormir (midazolam) havia cerca de seis meses, e, realmente, uma caixa do sedativo foi encontrada no criado-mudo ao lado da cama, juntamente com uma xícara de chá. A primeira suspeita da polícia é a de que ele pudesse ter tomado mais de um comprimido para dormir, utilizando uma dose tóxica acidentalmente, o que o levou a óbito. O exame toxicológico revela: concentrações acima do limiar terapêutico de midazolam na urina e no sangue cardíaco, concentrações elevadas da mesma droga no chá e ausência da droga em diversas porções do fio de cabelo do homem. Com base nisso, é possível inferir que:

Sagot :

Resposta:

o homem não fazia uso da substância continuamente, e as concentrações no chá, no sangue e na urina podem indicar intoxicação criminosa.

Explicação:

A presença de altas concentrações da droga na urina e no sangue cardíaco revela que altas doses, acima da terapêutica, realmente foram ingeridas, e, como as dosagens na urina e no sangue são condizentes, significa que pouco do fármaco foi redistribuído para o sangue cardíaco. Nesse caso, a metabolização bacteriana não interfere nas dosagens de fármaco, tendo em vista que ela só leva à produção de álcool. A ausência da droga no cabelo revela que não existe a possibilidade de a vítima estar ingerindo a droga há seis meses, pois, no cabelo, o fenômeno de redistribuição não ocorre, muito menos em morte recente. Além disso, a grande presença de melanina no cabelo da vítima facilitaria a incorporação da droga, caso esta estivesse sendo consumida. Diante do exposto e da presença de uma droga que não estava sendo usada rotineiramente pelo homem em sua xícara de chá, pode-se indicar que ele foi intoxicado intencionalmente por alguém.

Resposta:

A.

o homem não fazia uso da substância continuamente, e as concentrações no chá, no sangue e na urina podem indicar intoxicação criminosa.

Explicação:

A presença de altas concentrações da droga na urina e no sangue cardíaco revela que altas doses, acima da terapêutica, realmente foram ingeridas, e, como as dosagens na urina e no sangue são condizentes, significa que pouco do fármaco foi redistribuído para o sangue cardíaco. Nesse caso, a metabolização bacteriana não interfere nas dosagens de fármaco, tendo em vista que ela só leva à produção de álcool. A ausência da droga no cabelo revela que não existe a possibilidade de a vítima estar ingerindo a droga há seis meses, pois, no cabelo, o fenômeno de redistribuição não ocorre, muito menos em morte recente. Além disso, a grande presença de melanina no cabelo da vítima facilitaria a incorporação da droga, caso esta estivesse sendo consumida. Diante do exposto e da presença de uma droga que não estava sendo usada rotineiramente pelo homem em sua xícara de chá, pode-se indicar que ele foi intoxicado intencionalmente por alguém.