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2 - Texto para as questões 02 e 03.
Até o século XX, a corpulência foi símbolo de bem- estar, saúde e plenitude, e era vista como modelo de bom aspecto físico (…). O corpo curvilíneo da década de 1950 surgiu como meta de restauração patriarcal contra a emancipação feminina e como produto da negociação sexual, para que as mulheres, adotando essa figura, se sentissem ao mesmo tempo divas e donas de casa. Com os movimentos juvenis dos anos 60, as formas ideais do corpo feminino adotaram a juventude, a magreza, a ingenuidade como suas grandes aliadas, até que nos anos 70 se divulgou o ideal longilíneo e vagamente “unissex”, ambivalente e estilizado. Essa série de transformações prosseguiu, e os anos 80 impuseram uma silhueta nova e contrastante: atlética e geométrica, que durante a década de 90 chegou a converter-se em ideal andrógino e dramático. E assim o círculo se completa: na sociedade consumista contemporânea, a linha esbelta inverte o valor dos atributos de saúde e plenitude.

Andrea Saltzman, El cuerpo diseñado. Buenos Ayres: Paidós, 2004, p. 33-34. Tradução livre.



O texto contém o registro de mudanças ocorridas no ideal de corpo feminino desde o final do século XIX, atribuindo-as a diversos fatores. Não foi citada, entretanto, nenhuma relação entre modelo de silhueta e:


papel social atribuído à mulher.

ideologia dominante.

padrões de nutrição.

exibição de boas condições financeiras.

obediência a padrões coletivos.


3 - O período compreendido do início do século XX até a década de 1950 foi omitido no texto, substituído pelo sinal (…). Essa lacuna poderia ser corretamente preenchida com informações sobre o período em que:

as mulheres lutaram por sua emancipação, insurgindo-se temporariamente contra o modelo familiar patriarcal opressor.

o padrão “gordura é formosura” foi desbancado por um modelo de corpo feminino mais ágil, de linhas despojadas, compatível com os ideais de vanguarda.

a Primeira e a Segunda Guerra impuseram grandes mudanças nos hábitos alimentares da população mundial, pondo em moda a magreza.

as mulheres assumiram a responsabilidade pelo sustento da família, deixando de se ocupar de questões menores, como a moda.

as mulheres conquistaram posições de comando no mercado de trabalho, tendo de abrir mão das formas características de sua feminilidade.



Sagot :

2 - Não foi citada nenhuma relação entre modelo de silhueta e padrões de nutrição.

Todas as demais relações foram realizadas ao longo do texto, como de papel social atribuído (ex: "para que as mulheres, adotando essa figura, se sentissem ao mesmo tempo divas e donas de casa...), ideologia dominante (ex: "O corpo curvilíneo da década de 1950 surgiu como meta de restauração patriarcal...") , de obediência a padrões coletivos (ex: C"om os movimentos juvenis dos anos 60...").

3 - Essa lacuna poderia ser corretamente preenchida com informações sobre o período em que o padrão “gordura é formosura” foi desbancado por um modelo de corpo feminino mais ágil, de linhas despojadas, compatível com os ideais de vanguarda.

Nesse período, as mulheres assumiram no mercado de trabalho posições que não mais eram compatíveis com o modelo de "corpulência".

Espero ter ajudado, bons estudos!