O Sistersinspirit.ca facilita a busca por soluções para todas as suas perguntas com a ajuda de uma comunidade ativa. Explore um vasto conhecimento de profissionais em diferentes disciplinas em nossa abrangente plataforma de perguntas e respostas. Faça suas perguntas e receba respostas detalhadas de profissionais com ampla experiência em diversos campos.

Você faz parte da equipe de um laboratório de bioquímica e foi convidado a dar uma palestra em uma universidade. Decidiu então trazer um estudo de caso para os alunos, através do seguinte texto: "A veterinária Katia Cassaro diz que até hoje sofre com a matança de animais que abalou a Fundação Zoológico de São Paulo. A instituição, considerada referência internacional, perdeu pelo menos 200 animais em dois surtos, em 2004 e 2005, e até hoje ninguém sabe por quê. Logo depois do primeiro surto, a direção do zoo levantou a hipótese de que haveria um serial killer. Ele teria envenenado, entre outros, a elefanta Baíra e o chimpanzé Tony, camelos, dromedários, micos-leões e um orangotango-de-sumatra. As mortes provocaram comoção nacional. E Katia, então responsável pelo setor de mamíferos, era a única que tinha a chave de algumas das jaulas onde os animais apareceram subitamente mortos. O suposto serial killer teria usado monofluoracetato de sódio (MFA) dissolvido na água que os animais bebiam. A substância é um potente raticida, sem cor nem cheiro. Bastam 100 mililitros para matar um chimpanzé..." (Fonte: Revista Época) Após apresentar o caso, você informou aos alunos de que a comercialização do monofluoracetato de sódio atualmente é proibida pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Para que eles compreendam o caso, explique, bioquimicamente, como essa substância poderia ter levado esses animais à morte.

Sagot :

Resposta:

O monofluoacetato é uma espécie de "inibidor suicida". Ele é capaz de competir com o acetil-CoA pelo sítio ativo da enzima citrato sintase (primeira enzima do ciclo do ácido cítrico).

O produto gerado é o fluorcitrato (ao invés de citrato), que funciona como inibidor da enzima aconitase (segunda enzima do ciclo do ácido cítrico). Com a inibição da aconitase, fica impossível gerar o produto seguinte (o isocitrato), e o ciclo do ácido cítrico fica impossibilitado de seguir.

Sendo assim, elétrons deixam de ser transferidos para as coenzimas NAD+ e FAD, comprometendo o funcionamento da cadeia transportadora de elétrons, e consequentemente a produção de ATP, podendo levar o indivíduo à morte.

Explicação:

Esperamos que tenha achado útil. Sinta-se à vontade para voltar a qualquer momento para mais respostas precisas e informações atualizadas. Esperamos que tenha encontrado o que procurava. Sinta-se à vontade para nos revisitar para obter mais respostas e informações atualizadas. Visite o Sistersinspirit.ca para obter novas e confiáveis respostas dos nossos especialistas.