Leia o excerto abaixo:

“Os escravos distinguiam-se em boçais – como eram chamados os recém-chegados da África – e ladinos, os já aculturados e que entendiam o português. Ambos os grupos de estrangeiros opunham-se aos crioulos, aqueles nascidos no Brasil. Havia distinções entre as nações africanas e, dada a miscigenação, a cor mais clara da pele era também fator de diferenciação”
DEL PRIORE. Mary; VENANCIO, Renato. Uma Breve História do Brasil. São Paulo: Editora Planeta, 2010, p.52.


Tendo por referência estas observações e a escravização do africano na América Portuguesa, é correto afirmar que:

Alternativas
Alternativa 1:
Nas lavouras de cana de açúcar e nas fazendas de criação de gado o trabalho era realizado apenas por homens, sendo escravos, ou mesmo assalariados livres.

Alternativa 2:
Os escravos eram adquiridos na África somente por negociações com líderes tribais africanos que ambicionavam vir para o Brasil em busca de melhores condições de vida.

Alternativa 3:
Tanto boçais, como ladinos tinham a mesma procura no mercado de escravos e possuíam o mesmo valor. O fato de saber ou não a língua portuguesa não implicava em nenhuma vantagem.

Alternativa 4:
Os portugueses não faziam distinção entre os africanos escravizados. Todos os escravos: homens, mulheres, jovens, idosos, crioulos ou africanos recebiam o mesmo tratamento de seus senhores.

Alternativa 5:
Os escravizados africanos eram utilizados em todas as atividades econômicas da América Portuguesa. Dentre os tipos podemos destacar: os escravos de ganho, escravos especializados, escravos responsáveis pelos cuidados das casas, da agricultura, mineração entre outros.