O governo chinês divulga, a cada cinco anos, um plano com iniciativas e diretrizes para o desenvolvimento econômico e social do país. O mais recente, equivalente ao período entre 2016 e 2020, dá sequência a um grande plano de substituição de sua matriz energética da queima de combustíveis fósseis para fontes renováveis, especialmente a hídrica. Essa política implica na construção de centenas de barragens, além de obras para alteração do curso de rios importantes da região, para o funcionamento de hidrelétricas. A China já é o país com mais barragens no mundo e agora, pretende investir em rios na região do Tibet.

IANDOLI, R. Como a produção de energia na China acentua a escassez de água em outros 8 países.
Disponível em: (adaptado).

O projeto chinês implicará, em termos ambientais e geopolíticos, a(o):

A) redução dos movimentos separatistas presentes nas áreas montanhosas.

B) restrição dos impactos aos povoados localizados próximos às nascentes.

C) elevação da qualidade do ar nas grandes metrópoles do continente asiático.

D) redução da contribuição de países emergentes para as mudanças climáticas.

E) aumento de tensões diplomáticas com países localizados à jusante das barragens.

#simuladoENEM2021