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“Os impulsos da natureza, assim, contêm obstáculos à realização do dever no ânimo do ser humano e forças (em parte poderosas) que opõem resistência, às quais ele tem de julgar-se capaz de combater e, por meio da razão, vencer, não apenas futuramente, mas sim imediatamente (em simultâneo com o pensamento), a saber, poder fazer aquilo que a lei ordena incondicionalmente que ele deve fazer.“ (KANT, Imanuel. Fundamentação da metafísica dos costumes. Tradução Paulo Quintela. Lisboa: Edições 70, 2005. P. 160)

Enunciado:

Esse trecho ilustra um dos princípios centrais no modelo ético proposto por Immanuel Kant, que podemos corretamente identificar como:

Alternativas:

A - Princípio do Imperativo Categórico.

B - Princípio da Razão Suficiente.

C - Princípio do Juízo de Gosto.

D - Princípio Teológico da Ética

E - Princípio Transcendental do Espaço.

#simuladoENEM2021

Sagot :

A letra A é a alternativa verdadeira, já que o Imperativo Categórico é a ideia de que toda ação moral deve tomar por base um princípio, racionalmente determinado, que se sobrepõe a eventuais características pontuais da ação. É um modelo ético deontológico, ou do dever, que estipula que o valor ético de uma ação está na decisão consciente e análise racional de seu valor.

B é falsa, pois o Princípio da Razão Suficiente faz parte do modelo epistemológico da Teoria do Conhecimento e se liga não à ação moral, mas ao pensamento puro.

C é falsa, uma vez que o Juízo de Gosto é parte dos escritos de Kant sobre a estética e trata de um tipo de decisão - pela apreciação artística de uma obra ou paisagem - que não é parte do campo ético.

D é falsa, uma vez que Kant busca fundamentar a sua ética na reflexão racional, e não nas tradições religiosas cristãs.

E é falsa, os princípios transcendentais, tais como Tempo e Espaço, são parte da teoria kantiana sobre a apreensão do mundo natural, portanto parte de sua Teoria do Conhecimento, e não de sua análise dos fundamentos da ética.

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A ética normativa de Kant corresponde ao agir livre e consciente e as decisões devem ser tomadas através da razão (A).

Immanuel Kant, filósofo alemão, tenta criar uma nova filosofia partindo do racionalismo (movido por Descartes, Spinoza, Leibniz) e do empirismo (Hume, Locke) para criar a sua filosofia transcendental e categórica.

Segundo a máxima kantiana, o sujeito deve agir de tal forma que a sua ação se torne uma ação universal e que sirva para todos. Assim, seguindo a razão, a ética do dever, para Kant, é a deontologia, isto é, o estudo do dever e a sua aplicação na sociedade.  

De acordo com Kant, a ação humana não deve se pautar no achismo e na mera intenção de agir. Ela deve ser puramente racional e seguir, no máximo, o respeito ao próximo.

A ética é categórica, objetiva e guiada, somente, pela razão humana, pois se assim não for, ela será particular e subjetiva, não havendo um parâmetro ético no mundo. O homem, portanto, é livre para agir, mas sua ação deve seguir a moral universal e aplicável a todos.

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