“... as mulheres [...] ocupam na consciência histórica africana uma posição sem dúvida mais importante que em qualquer outro lugar. Nas sociedades de regime matrilinear isto é facilmente compreensível. As mulheres são vistas como protagonistas na evolução histórica dos povos. [...] Pela sua participação no trabalho da terra, no artesanato e no comércio, pela ascendência sobre os filhos, por sua vitalidade cultural, as mulheres africanas sempre foram consideradas personagens eminentes na história dos povos. A mulher é a vida e a promessa de expansão da vida. É através dela que os diferentes clãs consagram suas alianças.”

(ROCHA, M. C.; RINCÓN, M. B. Síntese da coleção História Geral da África: Pré-história ao século XVI. 1a. Brasília: UNESCO, MEC, UFSCar, 2013. v. 1, p.31).

Na perspectiva historiográfica de matriz africana, as mulheres são vistas como:

a) coadjuvantes frente à superioridade masculina dos guerreiros.

b) protagonistas, por seu papel ativo no desenvolvimento social.

c) colaboradoras passivas, responsáveis pelo cuidado dos filhos.

d) inferiores, por carregarem consigo o fardo do “pecado original”.

e) obstáculos que atravancam a evolução da sociedade.

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