Obtenha soluções para suas perguntas no Sistersinspirit.ca, a plataforma de Q&A mais rápida e precisa. Descubra respostas detalhadas para suas perguntas de uma vasta rede de profissionais em nossa abrangente plataforma de perguntas e respostas. Experimente a conveniência de encontrar respostas precisas para suas perguntas de uma comunidade dedicada de especialistas.

prfv me ajudaa


PECHADA - Luis Fernando Veríssimo

O apelido foi instantâneo. No primeiro dia de aula, o aluno novo já estava

71%

||

sendo chamado de "Gaúcho". Porque era gaúcho. Recém-chegado do Rio Grande do Sul, com um sotaque carregado.

- Al, Gaúcho! -Fala, Gaúcho!.

Perguntaram para a professora por que o Gaúcho falava diferente. A professora

explicou que cada região tinha seu idioma, mas que as diferenças não eram tão

grandes assim. Afinal, todos falavam português. Variava a pronúncia, mas a língua era uma só. E os alunos não achavam formidável que num país do tamanho do Brasil todos falassem a mesma lingua, só com pequenas variações? - Mas o Gaúcho fala "tu"! - disse o gordo Jorge, que era quem mais implicava

com o novato.

E fala certo disse a professora. Pode-se dizer "tu" pode-se dizer "você". Os

dois estão certos. Os dois são português. O gordo Jorge fez cara de quem não se entregara.

Um dia o Gaúcho chegou tarde na aula e explicou para a professora o que

acontecera.

O pai atravessou a sinaleira e pechou.

O que?

O pai. Atravessou a sinaleira e pechou.

A professora sorriu. Depois achou que não era caso para sorrir. Afinal, o pai do

menino atravessara uma sinaleira e pechara. Podia estar, naquele momento, em algum hospital. Gravemente pechado. Com pedaços de sinaleira sendo do seu corpo.

retirados

- O que foi que ele disse, tia? - quis saber o gordo Jorge.

- Que o pai dele atravessou uma sinaleira e pechou. - E o que é isso?

Gaúcho... Quer dizer, Rodrigo: explique para a classe o que aconteceu.

Nós vinha... - Nós vínhamos.

- Nós vínhamos de auto, o pai não viu a sinaleira fechada, passou no vermelho e deu uma pechada noutro auto.

A professora varreu a classe com seu sorriso. Estava claro o que acontecera? Ao

mesmo tempo, procurava uma tradução para o relato do gaúcho. Não podia admitir que não o entendera. Não com o gordo Jorge rindo daquele jeito. "Sinaleira", obviamente, era sinal, semáforo. "Auto" era automóvel, carro. Mas "pechar" o que era? Bater, claro. Mas de onde viera aquela estranha palavra? Só muitos dias depois a professora descobriu que "pechar" vinha do espanhol e queria dizer bater com o peito, e até lá teve que se esforçar para convencer o gordo Jorge de que era mesmo brasileiro o que falava o novato. Que já ganhara outro apelido: Pechada.
v
-Ai, Pechada!

-Fala, Pechada!

b) Onde se passam as ações narradas? Indique palavras ou expressões que comprovam sua resposta.

c) Diante do questionamento dos alunos sobre a fala diferente do gaúcho, qual foi a posição da professora?

d) Observe a fala de Jorge: "Mas o Gaúcho fala 'tu'!" Considerando o contexto em que foi empregada, qual era a posição de Jorge a respeito do uso desse pronome?

e) Em um determinado momento do texto, o Jorge fez uma cara "de quem não se entregara". Explique o porquê dessa cara.

f) Por que menino chegou tarde em um determinado dia?

g) O motivo do atraso do menino ficou imediatamente claro para a professora e para os colegas? Explique.

h) Em um determinado momento do texto, a professora fez uma correção na fala

de Rodrigo. Indique-o e explique o porquê dessa correção.

i) Cite algumas palavras que foram de "difícil tradução" por serem usadas apenas

no RS.

j) O que a professora descobriu sobre origem da palavra responsável pelo novo

apelido do Gaúcho?

k) No primeiro parágrafo, temos a palavra "gaúcho" grafada com letra inicial maiúscula e, logo após, com letra inicial minúscula. O mesmo ocorre com a palavra "pechada" mais ao final do texto. Explique.

1) Dê o referente dos seguintes pronomes do texto:

Ele (13° parágrafo): Isso (15⁰ parágrafo):

Dele (14° parágrafo):

m) O que aconteceria se um novo aluno, de outro estado, chegasse a nossa turma? Narre essa história.

n) Imagine que um gaúcho precisasse ir a outro estado visitar algum parente. Que confusões devido à variação linguística aconteceriam?

1) Numere:

(1) FRASE NOMINAL (2) FRASE VERBAL (ORAÇÃO)

a) () Que bela paisagem! b) () Bom dia!

c) () Coma devagar!

d) () Durma bem!

e) () Não insistirei mais.. f) () Cumpriremos nossa promessa.

g) () Mais diálogo, senhores educadores!

h) () Entrada franca!

i) () Que turma unida e confiante!

i) () Quando você esteve lá?

k) () Não saia sem agasalho!

1) () Belissimas palavras!

2) Sublinhe os verbos e coloque S, se o período for simples, e C, se for

composto:

a) Os atletas já se dirigiram à quadra. ( ) b) Tomarei este ônibus, pois tenho um compromisso logo mais.

c) Sem dúvida, todos voltarão aqui no Carnaval. ()

d) Os alunos reuniram-se no pátio, discutiram o problema, procuraram o diretor e falaram francamente. ()

e) O verdureiro estacionou o velho caminhão, gritou suas frutas e legumes para a manhã ensolarada, dirigiu gracejos inocentes às donas de casa, arrancou-lhes alguma grana e partiu. ().​

Sagot :

Resposta:

oieeeeeeeeeee tudo bem?

Explicação:

Amanhã eu vou corrigir em sala de aula aí eu mando para você bjss