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O FUNDAMENTALISMO NO MUNDO CONTEMPORÂNEO


A pluralidade religiosa e cultural está inscrita na história da humanidade. Se no passado alguns impérios souberam criar condições de convivência entre diferentes grupos humanos, os encontros entre representantes de culturas diferentes eram raros e havia territórios mais definidos para cada cultura e cada religião, também no passado as conquistas religiosas foram acompanhadas por violências e

guerras. Em nossas sociedades a situação mudou totalmente. A pluralidade religiosa não permite mais a definição segura dos territórios onde praticar em liberdade o próprio credo religioso. Crentes diferentes convivem no mesmo espaço humano. Um clima de insegurança se instaura nos indivíduos e nos grupos. A interdependência global dos povos e das sociedades e a importância do fenômeno religioso no mundo

atual dão relevância a mecanismos de intolerância e fanatismo de matriz religiosa, que complementam os outros fatores de conflito. Entre esses mecanismos encontra-se um elemento importante: dois terços da humanidade professam religiões de origem estrangeira geralmente difundidas em tempos de expansão

colonial. A revolta anticolonial marca hoje significativamente as reações de povos e etnias e envolve os aspectos religiosos da colonização. A globalização comercial, a migração de grandes massas humanas, a rapidez dos transportes e da

comunicação, os intercâmbios culturais têm levado a uma fragmentação cultural e religiosa dentro de comunidades tradicionalmente unidas pela hegemonia de uma cultura ou de uma religião. A possibilidade de perder a segurança enraizada em uma cultura e em uma religião é muito grande e as reações fundamentalistas frequentes. Se a vocação universalista no passado levou a visitas discretas ou

agressivas de missionários a outros territórios, hoje todos os crentes em qualquer lugar devem vigiar as próprias atitudes de domínio espiritual. A conquista de espaços de presença pode alimentar a competição e acirrar polêmicas e chegar aos excessos da intolerância e do fanatismo. A necessidade de não perder uma identidade pacientemente construída faz considerar uma ameaça a variedade de experiências possíveis em uma sociedade em mudança como a nossa. A busca de espaços

de segurança e atitudes de defesa, por parte de grupos que se consideram agredidos pelo proselitismo de outros, desencadeia reações agressivas e processos de autoritarismo nas Instituições religiosas. Volta também com força a tendência das religiões a ocupar os campos próprios da política. Desencadeiam-se processos que transferem a competição religiosa para o âmbito da política partidária e a envolvem em conflitos de interesse mais amplo, com a consequente ameaça para a paz social.

Na situação internacional atual às correntes fundamentalistas opõem-se os métodos políticos da negociação e ao fundamentalismo religioso é proposto o caminho do ecumenismo e do diálogo interreligioso, inclusive como novos paradigmas de ação missionária para religiões que entendem seu credo Como universal.

Em época recente, a penetração da cultura ocidental, imposta também através de políticas direcionadas por interesses econômicos, tem elevado o nível de tensão e provocado choques culturais e políticos violentos no mundo contemporâneo. Retire do texto pelo menos dois exemplos de grupos extremistas que usam ou usaram da fé Islâmica para cometer atentados contra civis inocentes.

Sagot :

Resposta:

essa daí e muito difícil