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Confira a imagem abaixo, que apresenta europeus (holandeses) e “tapuias” (indígenas) lado a lado.

FONTE: MONTANUS, Arnoldus. Zeer merkwaardige geschiedenis van een geroepen duivel door de Tapoeyers [História muito curiosa d

FONTE: MONTANUS, Arnoldus. Zeer merkwaardige geschiedenis van een geroepen duivel door de Tapoeyers [História muito curiosa de um demônio, ou algo assim denominado pelos tapuias]. In: ________. De Nieuwe en Onbekende Weereld [O Novo e desconhecido Mundo] ... Amsterdam: Jacob van Meurs, 1671, p.374.



Conforme a leitura de Pedro Puntoni (1998) sobre os tapuias e os sertões, somos levados a crer que:



a.
Apesar do termo tapuia ter sido aplicado a diferentes grupos indígenas do sertão, os cronistas coloniais diferenciaram os motivos e circunstâncias de conflito caso a caso.


b.
Com a consolidação da colonização no século XVII, foi preciso estabelecer fronteiras nítidas entre o litoral e o sertão, no intuito de evitar os ataques dos indígenas taxados como tapuias.

c.
Os religiosos encontraram forte resistência e não conseguiram atuar na cristianização dos tapuias, sendo impedidos de avançar pelos sertões pernambucanos.


d.
O termo tapuia foi aplicado a indígenas identificados nas fontes como cariris, janduís e tarairús que, por dispor de sociedades mais complexas, organizaram diferentes grupos indígenas na luta contra portugueses e holandeses.


e.
no século XVII, ocorreu um solapamento de diferentes povos indígenas, formatando um “tapuia” genérico, pagão, sertanejo e incivilizado que justificava a guerra justa.