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A demolição de monumentos confederados e das estátuas de Cristóvão Colombo é uma expressão da força com a qual os americanos estão enfrentando seu passado racista após a morte de George Floyd. “Parece que chegamos a um ponto de virada no relato de quem somos como povo americano”, disse David Farber, professor de história da Universidade do Kansas. “Estamos vendo dezenas de milhões, senão centenas de milhões, de americanos fazendo perguntas fundamentais sobre o que fazemos com os aspectos desagradáveis e, sejamos francos, até imorais, do nosso passado”. O assassinato em 25 de maio do afro-americano George Floyd por um policial branco em Minneapolis provocou uma onda de protestos exigindo justiça e uma reforma da polícia. Em várias cidades dos Estados Unidos, os manifestantes concentraram sua raiva nos monumentos erguidos em memória de generais e políticos pró-escravidão do sul durante a Guerra Civil. Em Richmond, por exemplo, derrubaram uma estátua de Jefferson Davis, o presidente confederado durante o conflito que ocorreu entre 1861 e 1865. “Os símbolos da Confederação são, acredito, os mais polarizadores desses monumentos. Mas o fenômeno está se espalhando pelos Estados Unidos”, disse Farber. “Em Nova York, as estátuas de Colombo foram derrubadas. No Novo México, uma do conquistador considerado um genocida dos povos indígenas foi retirada”, apontou o historiador. Farber observou que o debate sobre os memoriais confederados não é exatamente novo. Os manifestantes pelos direitos civis das décadas de 1950 e 1960 denunciaram o fato de estarem “marchando por ruas com os nomes de racistas e supremacistas brancos”. Os esforços para remover os monumentos confederados ganharam força depois que um supremacista branco matou nove afro-americanos em uma igreja em Charleston, Carolina do Sul, em 2015. “O ritmo agora está aumentando por causa dos protestos”, disse Andra Gillespie, professora associada de ciências políticas da Universidade de Emory. “Acho que muitas de nossas suposições estão sendo reexaminadas e as várias maneiras pelas quais a história afetou os afro-americanos estão sendo questionadas”, disse Gillespie. “Este é um momento em que o foco está no racismo anti-negro, mas não exclui outras formas de opressão racial”. Laura Edwards, professora de história da Universidade Duke, disse que há uma percepção maior de que “esses símbolos têm significado político e são problemáticos”. 3- Mediante as informações inclusas na reportagem podemos afirmar que o Patrimônio Histórico: a)  não pode ser alterado, pois a sua significação é intacta para todas as gerações. b) é dinâmico, pois sua significação remete a identidade cultural de um povo ou país. E hoje se pauta na defesa da diversidade e respeito à dignidade humana. c) é definido pelo poder público, que escolhe e determina quais monumentos farão parte da história do país. A população não tem participação na constituição do patrimônio histórico. d) se restringe as figuras políticas. Não existe patrimônio histórico fora da história política. e) é racista, porém não pode ser alterado mediante manifestações, pois o bem foi tombado e deve permanecer inalterado.   4- Segundo a reportagem qual foi o estopim para a revisão de diversos monumentos?​