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produza um texto dissertativo com o tema:"como será o mundo daqui há vinte anos?"​

Sagot :

Resposta:

por Alessandro Giannini

“A TV perdeu o poder de programar”, afirma o jornalista Gabriel Priolli, ex-coordenador de programação da TV Cultura. O diagnóstico, feito por um profissional com mais de três décadas de experiência na televisão, reflete não só o estado atual do meio como é um prognóstico do futuro próximo. É fato que o espectador virou seu próprio programador. Além de escolher ao que assistir, ele pode definir o horário e as condições em que vai ver um determinado programa ou filme. Basta acessar a plataforma de streaming ou um serviço de vídeo sob demanda para encontrar ao que assistir, na hora em que for mais conveniente e no suporte que for mais prático e confortável — seja no aparelho de TV, no computador, no tablet, no smartphone ou até na tela de cinema.

“Estou aqui enterrando mais uma tecnologia? Claro que não. Acho que a TV vai continuar daqui a 20 anos, porque a oferta de serviços de entretenimento continua existindo. E porque tem gente que quer simplesmente chegar em casa, apertar o botão e ver o que tem para assistir”, disse Priolli. “Mas, das duas tendências, o video on demand (VoD) tende a predominar. O que se fala em relação a isso é a TV apostar no que tem de mais forte: a transmissão ao vivo de grandes eventos e debates.”

Mídias audiovisuais mais populares do século XX, o cinema e a TV passaram por profundas transformações na virada para o novo milênio. Para além das mudanças tecnológicas, o surgimento das plataformas de streaming e dos serviços de vídeo sob demanda acabou com a dependência das grades de programação. Os mais jovens foram os primeiros a se insurgir contra as grades — aquele formato com os horários fixos de cada programa — e os roteiros. Os espectadores não têm mais de chegar em casa em determinado horário para assistir à novela na TV nem precisam sair correndo para chegar ao cinema a tempo de assistir à sessão de um filme qualquer.