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1) Assinale a alternativa correta. De acordo com o texto, um dos fatores para conquista dos indígenas foi "Naquele tempo, não havia doenças, nem febres, nem doenças dos ossos ou de cabeça (...). Naquele tempo, tudo estava em ordem. Os estrangeiros mudaram tudo quando chegaram. De fato, por mais saudosismo que possa expressar esse lamento, parece mesmo que as doenças do Velho Mundo foram mais frequentemente mortais nas Américas do que na Europa. O missionário alemão chegou inclusive a escrever no finalzinho do século XVIII que os índios morrem tão facilmente que só a visão ou o cheiro de um espanhol os fazem passar deste para outro mundo. Umas quinze epidemias dizimaram a população do México e do Peru." FERRO, Marc.

a) O desinteresse dos conquistadores pelas riquezas dos Astecas.
b) A série de doenças trazidas pelos espanhóis (varíola e gripe).
c) As armas, o cavalo e a pólvora dos espanhóis.
d) O espírito guerreiro e aventureiro das nações europeias.​

Sagot :

b)⁢⁢⁢⁢⁢⁢⁢

motivo? : Quando Hernán Cortés pisou em solo mexicano em 1519, havia na região mesoamericana entre 15 e 30 milhões de índios. Ao final do século XVI, mal restavam dois milhões. Embora as guerras e a exploração tenham liquidado muitos indígenas, foram as epidemias que dizimaram a população. Em especial uma série de surtos de uma enfermidade desconhecida, que não tinha nome nem em espanhol nem em náhuatl, e que os mexicas chamaram de cocoliztli (o mal ou pestilência), matou entre 50% e 90% dos indígenas. Agora, um estudo com o DNA antigo pode ter identificado esse agente patogênico: a salmonela.

Nem a varíola, nem o sarampo, nem o tifo nem a caxumba causaram tantos estragos como o cocoliztli. Os escritos da época descrevem seus sintomas: febre alta, dores estomacais, diarreia, sangramento por todos os orifícios do corpo, icterícia... A morte ocorria num prazo de três ou quatro dias, e sua taxa de mortalidade era tamanha que a única orientação aos doentes era para que se despedissem dos seus e ficassem em paz com Deus. Mas se desconhecia qual era a causa. Houve quem a visse como um castigo divino, já que afetava só os indígenas, enquanto os espanhóis pareciam imunes.

Houve seis grandes surtos de cocoliztli no século XVI na região do antigo império mexica, sendo que as duas grandes epidemias foram as de 1545 e a de 1576. Na primeira, estima-se que 80% da população morreu. Na segunda, já com dados de dois censos de famílias espanholas e indígenas, morreram 45% dos nativos, que àquela altura eram apenas quatro milhões.

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