MG: Após 38 anos, mulher em condições semelhantes a escravidão é libertada
Aos 46 anos, Madalena Gordiano foi libertada após viver por 38 anos em condições análogas a escravidão. A mulher só foi descoberta por meio de uma investigação do Ministério Público do Trabalho, conforme reportagem exibida no Fantástico no último domingo (20).
Sem salários ou direitos, a doméstica vivia em uma espécie de cárcere privado com direito a vigilância dos patrões. Somente em novembro deste ano, agentes da Polícia Federal e auditores fiscais do trabalho conseguiram libertar Madalena na região central de Patos de Minas, em Minas Gerais.
Com os passos vigiados e comandados por seus antigos patrões, Madalena contou que ainda tem dificuldades para fazer coisas simples para a maioria das pessoas. Agora, Madalena também aproveitou para retomar os estudos e revelou que apesar de tudo continua carinhosa: “Muito, aqui dentro [põe a mão no coração] eu sou demais”.
Relacionando a situação descrita com o conteúdo estudado em “Interesse Social – Ética, Democracia e Cidadania”, analise as alternativas a seguir e assinale a correta.
Alternativas
Alternativa 1:
Sobre a situação que Madalena enfrentou por anos, é evidente que as vítimas são os patrões, considerando que de acordo com a Declaração Universal dos Direitos Humanos todos nascem livres e iguais em dignidade e direitos e devem permanecer iguais perante a lei.
Alternativa 2:
Conforme relatado na notícia, Madalena vivia em uma situação análoga a escravidão, por não configurar escravidão de fato, os direitos previstos na Declaração Universal dos Direitos Humanos não foram feridos.
Alternativa 3:
Casos como o de Madalena evidenciam situações que remetem a igualdade de direitos a toda a população, considerando que nos 38 anos em que trabalhou recebeu remuneração.
Alternativa 4:
O caso retratado mostra que Madalena foi privada dos seus direitos como cidadã, por exemplo, o direito à liberdade, considerando que vivia em cárcere privado.
Alternativa 5:
A situação relatada na notícia evidencia que os patrões agiram de acordo com o que está previsto na Declaração Universal dos Direitos Humanos.