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Sagot :
Resposta:
Os Wajãpi do Amapá constituem um grupo remanescente de um povo outrora muito mais numeroso, subdividido em vários grupos independentes e cuja população total foi estimada em cerca de 6 mil pessoas no começo do século XIX. Esta etnia tem origem em um complexo cultural maior, de tradição e língua tupi-guarani, hoje representado por diversos povos, distribuídos entre vários estados do Brasil e países adjacentes. Até o século XVII, os Wajãpi viviam ao sul do rio Amazonas, numa região próxima da área até hoje ocupada pelos Asurini, Araweté e outros, todos falantes de variantes dessa mesma família linguística.
Mantém-se uma conexão historicamente importante com os grupos Wajãpi e Emerillon (ou Teko), que vivem na Guiana Francesa, e com os Zo´é, do norte do Pará, com os quais os Wajãpi do Amapá compartilham algumas tradições. Entretanto, mesmo variantes de uma mesma família linguística, nem todas as línguas faladas por esses grupos são mutuamente compreensíveis, justamente por expressarem evoluções históricas particulares com evidentes reflexos na diferenciação de suas sociocosmologias.
Salvaguarda - O Plano de Salvaguarda incluiu a implantação e estruturação do Centro de Formação e Documentação Wajãpi (Centro de Referência localizado na Terra Indígena Wajãpi. Ações de salvaguarda executadas por meio do Projeto Pontão de Cultura Arte e Vida dos Povos Indígenas do Amapá e Norte do Pará em parceria com o Instituto de Pesquisa e Educação Indígena (Iepé): capacitação e formação de documentaristas e pesquisadores indígenas; constituição de acervo para o Centro de Formação e Documentação Wajãpi; realização de inventários participativos, produção coletiva e realização da exposição A roça e o Kahbe: a produção de farinha de mandioca no Oiapoque, no Museu Kuahi dos Povos Indígenas do Oiapoque; produção e impressão de publicação de autoria dos pesquisadores Wajãpi, intitulada Ka'a rewarã, dentre várias outras publicações na língua Wajãpi.
Explicação:
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