Eduardo estava esperando o ônibus na rodoviária de Brumadinho, estava chovendo muito aquele dia, ele viu uma jovem sozinha em um banco esperando o ônibus. Ela não tinha guarda-chuva e estava encharcada.
"Você está indo para Belo Horizonte?" ele perguntou.
"Sim, estou", disse ela.
"Você gostaria de uma carona no meu guarda-chuva?" ela aceitou e se sentou ao lado de Eduardo
"Meu nome é Joana. Obrigada por me resgatar."
"Eu sou Edu", disse ele, "e de nada." Enquanto esperavam eles conversaram e conversaram. Ela contou-lhe sobre sua família e seu trabalho e onde ela havia estudado, e ele contou-lhe sobre si mesmo. Quando o ônibus finalmente chegou a chuva parara.
"Estou feliz por chover", disse Edu. "Você gostaria de sair semana que vem depois do trabalho?" "Eu adoraria", disse Joana. Ela pediu-lhe para encontrá-la na rodoviária, já que era perto de seu escritório. Eles se divertiram tanto, saíram muitas vezes depois disso. Eles sempre se encontravam na rodoviária e lá iam eles. Edu gostava mais dela cada vez que a via.
Mas uma noite, quando eles tinham um encontro para sair, Joana não apareceu. Edu esperou na rodoviária por quase uma hora. "Talvez algo esteja errado", pensou ele, e dirigiu até a casa dela em Brumadinho. Uma mulher mais velha veio até a porta. "Sou Eduardo", disse ele. - Talvez Joana tenha contado a você sobre mim. Eu tinha um encontro com ela esta noite. Deveríamos nos encontrar na rodoviária. Mas ela não apareceu. Ela está bem?
A mulher olhou para ele como se ele tivesse dito algo estranho. "Eu sou a mãe de Joana", disse ela lentamente. - Joana não está aqui agora. Mas por que você não entra? Edu apontou para uma foto sobre a lareira. "Linda foto dela", disse ele.
"Sim", respondeu a mãe. "Mas aquela foto foi tirada quando ela tinha sua idade - cerca de vinte anos atrás. Alguns dias depois, ela estava esperando na chuva na rodoviária e caiu na frente de um ônibus que ia para Belo Horizonte e faleceu.
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