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RESISTÊNCIA INDÍGENA
A ideia de que os indígenas do Brasil no período colonial desapareceram e/ou perderam sua
identidade, baseada na História tradicional, é debatida e combatida na historiografia recente. Os
nativos não podem ser reduzidos a meras vítimas da conquista, isso exclui a ideia de que os próprios
tomavam a iniciativa para resistir em uma luta pela sobrevivência. Eles jamais aceitaram, sem
resistência, a dominação do europeu. Os índios não agiam tão somente em defesa própria, eles
repetidamente iniciavam ataques em territórios recentemente ocupados e, em alguns casos, até em
territórios já considerados firmemente controlados pelo poder colonial.
A resistência indígena se dava pelas fugas dos aldeamentos missionários e de outros tipos de
cativeiro, pela defesa das aldeias contra os Bandeirantes, por ataques a vilas e fazendas, pela
colaboração com o europeu, bem como pelo suicídio quando presos. A resistência intensificava-se,
sobretudo, a partir da penetração do conquistador no interior do país pela busca de metais preciosos
ou na expansão das fazendas, onde estes faziam, na maioria das vezes, o uso da violência.
O domínio religioso imposto pelos portugueses tornava os nativos “submissos” ou
aparentemente dóceis à dominação. Na visão dos primeiros portugueses, os índios não possuíam
nenhuma religiosidade. No entanto, religiosidade e crenças míticas faziam parte da vida indígena, e
uma das principais tarefas dos portugueses seria a de trazer estes índios para a verdadeira fé cristã,
e que costumes como a poligamia, a antropofagia, o andar sem roupas, as bebidas, etc., fossem
extintos.
A Confederação dos Cariris foi um movimento de resistência da nação Cariri (ou Kiriri) à
dominação portuguesa, ocorrido entre 1683 e 1713, que envolveu nativos principalmente do Ceará e
algumas tribos de Pernambuco, Rio Grande do Norte e Paraíba. Ela iniciou-se em resposta ao avanço
de sesmeiros que invadiram as terras ocupadas pelos indígenas e provocaram vários conflitos. A
revolta começou na região norte-rio-grandense do Açu, com ataques contra vilas e fazendas
resultando em mortes e destruição. A pedido do governo-geral do Brasil, bandeirantes de São Paulo
e de São Vicente foram requisitados para acabar com o motim. A presença dos bandeirantes não
acabou com a revolta, ao contrário, disseminou-a para outras regiões e provocou a entrada de outras
nações: os Anacés, Jaguaribaras, Acriús, Canindés, Jenipapos, Tremembés e dos Baiacus.
Após anos de luta, entrou em ação o regimento de ordenanças do coronel João de Barros
Braga, que fora avassalador. Composta de homens conhecedores do terreno e do modo de guerrear
indígena fora promovida uma expedição guerreira em 1713 que subiu pelo vale do Jaguaribe ao do
Cariri, até os confins piauienses, exterminando todos os indígenas pelo caminho não importando sexo
ou idade. Assim terminou a Confederação dos Cariris, apontada nos livros de História tradicionais
como a "Guerra dos Bárbaros".

Os índios Goitacás por duas vezes destruíram a povoação e os engenhos de açúcar
construídos em seu território. Os Tamoio ou Tupinambá, da família Tupi, grandes guerreiros que
ocupavam a região do Rio de Janeiro até Ubatuba, formaram a Confederação dos Tamoios que aliada
aos franceses durante dez anos (1555-1565) ameaçaram o povoamento português das capitanias do
sul.
A superioridade militar dos europeus e a dificuldade dos indígenas de se unirem contra o inimigo
comum, foram fatores que prejudicaram esse tipo de resistência. Os indígenas, divididos por
rivalidades tribais, auxiliavam os europeus na luta contra outros indígenas. Mas nas poucas ocasiões
em que conseguiram se unir, na forma de confederações, foi penoso para os europeus dominá-los.


6.Com suas palavras descreva como cada um destes textos tratam a questão destes povos nativos.

Sagot :

Resposta:

Essa ta complicada

Explicação: