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Em tese e em sua definição legal, cosméticos não deveriam

chegar à corrente sanguínea – em teoria, cosméticos

realizam sua ação NA pele, ou permeando-a, já os

medicamentos são absorvidos ATRAVÉS da pele e chegam à

corrente sanguínea.

Porém, na prática, ingredientes presentes em cosméticos

podem ser absorvidos pela pele de maneira seletiva através

de mecanismos complexos. Essa absorção pode ser

analisada através de dois fatores: 

1)  das características da pele; 2) das características do

composto químico a ser absorvido (ingrediente).

Do ponto de vista do ingrediente:

Para que um ingrediente seja suscetível a absorção, ele

precisa ter algumas características específicas, por exemplo,

ter moléculas de um peso específico (menor que 500 Dalton)

e ter um ponto de fusão baixo. Além da questão do

peso/tamanho, muitos ingredientes não são absorvidos pela

pele por conta de evaporação após a aplicação, ou de

adesão às células da camada da pele a ou a outras moléculas

presentes nela e também por serem perdidos através da

descamação da pele.

Do ponto de vista da pele:

A absorção cutânea é algo individual, ou seja, difere pelas

características de cada pessoa, e depende de vários fatores:

– Estado geral da pele, ou seja, saúde e hidratação da pele

(quanto mais saudável, mais resistente a absorção) — idade

e sexo (homens tem pele mais espessa, crianças mais

fina), — quantidade de produto e tempo em que permanece

na pele (produtos com e sem enxágue), — da área de

aplicação (ex. rosto, corpo, couro cabeludo, absorvem mais).

Além desses fatores individuais, a pele possui CÉLULAS DE

DEFESA que capturam agentes estranhos e levam para os

linfonodos para serem eliminados do corpo e possui

também ENZIMAS que podem quebrar essas partículas e

desativá-las, eliminá-las completamente ou ainda metabolizá-las gerando componentes ainda mais tóxicos

para a célula, ou de modo inverso, como no caso de óleos

vegetais carreadores, que podem ter os constituintes

químicos (fitoesteróis, flavonoides, ácidos graxos)

metabolizados por essas enzimas e gerando benefícios à

pele.

E como um ingrediente penetra na pele?

De maneira transepidérmica: – Por rota intracelular

(passando por dentro das células) – por rota intercelular

(passando por entre as células)

De maneira transapendicular: – por rota transfolicular

(penetrando pelos folículos pilosos) e – transudorípara

(entrando no orifício das glândulas sudoríparas).

Com isso, na manipulação de um cosmético precisamos

olhar a fórmula como um todo e não apenas para seus

ativos. Cada formulação é estudada em uma forma integral.

É necessário saber a profundidade que aquele ingrediente

pode penetrar na pele, quanto dele será absorvido e se ele

vai chegar até o local desejado em sua forma ativa, para se

ter os benefícios máximos do uso do cosmético.

1) Qual a diferença na ‘absorção’ de cosméticos e

medicamentos pela pele?



2) Do ponto de vista do ingrediente, quais são as

características desejáveis para ocorrer uma boa

absorção?



3) Do ponto de vista do sistema tegumentar, quais

são os fatores que influenciam na absorção via

pele?



4) Qual a relação do sistema imunológico com a

absorção via pele?





6) O que é manto hidrolipídico e sua função?​

Sagot :

Resposta:

pele tem a capacidade de absorver diversas substâncias. Algumas penetram as camadas mais superficiais e, outras, as mais profundas do órgão, podendo entrar inclusive na corrente sanguínea. A penetração de substâncias de cosméticos, por exemplo, nem sempre é possível por causa de barreiras naturais – como principalmente o estrato córneo (camada mais externa da pele, composta por queratina). Uma nova técnica, denominada drug delivery, vem sendo proposta para auxiliar a penetração de produtos tópicos nas camadas internas. Ela consiste na "entrega" de medicação na pele imediatamente após o uso de laser ablativo ou de microagulhamento, criando canais de abertura, o que facilita a absorção da droga. O assunto já é discutido mundialmente faz alguns anos, mas apenas mais recentemente a técnica vem sendo utilizada como uma das melhores alternativas. O drug delivery pode ser adotado para rejuvenescimento, estrias, cicatrizes, melasma, queda de cabelos, etc. A dermatologista Luiza Pitassi, coordenadora do Ambulatório de Cosmiatria do Hospital de Clínicas (HC), conta que o drug delivery tem sido empregado na Unicamp através de protocolos de tratamento na área de Cosmiatria e que, em breve, novos estudos serão desenvolvidos (por meio da elaboração de protocolos clínicos) para o uso desta técnica no tratamento do câncer de pele, o mais incidente no Brasil. A médica traz algumas informações sobre a técnica em entrevista concedida ao Portal Unicamp.

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