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Sagot :
Resposta:
As fugas são compreendidas pela historiografia da escravidão como a forma mais difundida e típica de resistência ao escravismo. Para a historiografia, a deserção do cativo poderia ser motivada por diversos fatores, sendo inconformismo com a condição escrava a explicação mais tradicional. Porém, a historiografia avançou com a observação da experiência dos escravos e a ênfase na ideia de negociação, acrescentando outras motivações que repousam na quebra da “normalidade” das relações na escravidão, das quais seriam exemplos: o descumprimento senhorial das folgas semanais, castigos excessivos, não concessão de um lote para cultivo próprio, o rompimento de
relações afetivas por causa de venda.
a principal motivação para fugas e revoltas parece ter sido a quebra de compromissos e acordos anteriormente acertados. Existia em cada escravo ideias claras, baseadas nos costumes e em conquistas individuais, do que seria, digamos, uma dominação aceitável. As medidas, é claro, sofrerão variações sensíveis, conforme passemos de um africano recém-chegado a um crioulo ou mulato acostumado ao clima da terra.
Explicação:
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