Nos tempos antigos, havia um sistema de castas estabelecido, que ditava a organização do trabalho e dificultava a mobilidade social. Na sociedade grega, o conceito de trabalho está relacionado à atividade física e não é considerado digno de pessoas livres, que visam meditar e desfrutar da alegria da vida. A distinção entre trabalho mental e trabalho manual começou neste período. Desta forma, o trabalho intelectual do cidadão era altamente valorizado, enquanto o trabalho manual do escravo era desprezado. Para os gregos, as práticas de produção de materiais são de importância secundária. Observe que o trabalho escravo foi escravizado por prisioneiros de guerra e dívidas. Acredita-se que uma pessoa que se rende ao inimigo sem lutar é indigna. Em épocas de colheita, era comum a contratação de trabalhadores rurais, que recebiam remuneração em gêneros.Os escravos eram utilizados para livrar os cidadãos das tarefas servis, permitindo à elite grega consagrar-se melhor à cidade, aos prazeres do corpo ou à investigação e à contemplação das coisas eternas do espírito.Neste período surgem também as atividades artesanais, realizadas principalmente por mulheres e escravos, para atender a necessidades locais específicas.
Na antiguidade, o trabalho era executado somente por servos, pois era considerado indigno de homens livres, aos quais estavam destinadas as atividades intelectuais e de desfrute dos prazeres materiais.
Na Roma Antiga, existe uma clara divisão entre o patriciado, donos da terra, distribuída pelo Estado segundo a unidade de parentesco, e a plebe, a qual realiza atividade agrária em pequenos lotes de cultivo. Os patrícios, donos de grandes extensões de terra, dedicavam-se mais à pecuária. As atividades artesanais domésticas também ocupam um espaço importante neste cenário. Na antiguidade, aos filósofos e homens livres cabia o exercício intelectual.
