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4- Pra não dizer que não falei das flores
Geraldo Vandré
Caminhando e cantando e seguindo a canção
Somos todos iguais, braços dados ou não
Nas escolas, nas ruas, campos, construções
Caminhando e cantando e seguindo a canção
Vem, vamos embora, que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora, não espera acontecer
Vem, vamos embora, que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora, não espera acontecer
Pelos campos há fome em grandes plantações
Pelas ruas marchando indecisos cordões
Ainda fazem da flor seu mais forte refrão
E acreditam nas flores vencendo o canhão
Vem, vamos embora, que esperar não é saber...
Há soldados armados, amados ou não
Quase todos perdidos de armas na mão
Nos quartéis lhes ensinam uma antiga lição
De morrer pela pátria e viver sem razão
Vem, vamos embora, que esperar não é saber....
Nas escolas, nas ruas, campos, construções
Somos todos soldados, armados ou não
Caminhando e cantando e seguindo a canção
Somos todos iguais, braços dados ou não
Os amores na mente, as flores no chão
A certeza na frente, a história na mão
Caminhando e cantando e seguindo a canção
Aprendendo e ensinando uma nova lição

A-Informações sobre a música: ano, local e situação do Brasil na época.
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B-Qual seria a intenção do autor na letra dessa canção? Que critica é feita? Retire trecho da música para
reforçar a argumentação

Sagot :

Resposta:

A- Criada em 1968, na Paraíba, em meio a Ditadura que o país vivia.

B-  A letra de “Para não dizer que eu não falei das flores” transmitia esperança e  incentivava os brasileiros a se mobilizarem contra a ditadura. A música acabou tornado-se um hino de resistência do movimento civil e estudantil no país e foi censurada e proibida pelos militares.

" Há soldados armados, amados ou não

Quase todos perdidos de armas na mão " esse trecho faz crítica ao modo opressor com que o povo brasileiro era tratado, sob violência e restrição de direitos.

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