Resposta:Enquanto empreendedor social focalizando uma organização do terceiro setor, é possível sugerir criar uma organização que possibilite o comércio justo dos produtos agrícolas que a comunidade produz. Nesse sentido, é necessário que a organização em questão possibilite que os produtores vendam suas mercadorias direto aos consumidores das cidades próximas por meio de feiras ou que os estabelecimentos da região comprem da comunidade pelo preço de mercado, assim, elimina-se a presença dos atravessadores. Ou seja, a organização a ser criada faria o intermédio entre produtores e consumidores.
Além disso, a situação oferece a oportunidade para a criação de um empreendimento social que eduque financeiramente a comunidade e lhes permita gerir os seus produtos como uma cooperativa. Nessa perspectiva, é possível também expandir a ideia para as escolas locais e ensinar os jovens a gerenciarem suas finanças, preparando-os para fazer isso também em prol das suas famílias e de sua comunidade.
É necessário lembrar que será necessário formalizar a iniciativa, pois uma ONG não é, por si só, uma caracterização jurídica. Dessa forma, para abrir um CNPJ e atuar no terceiro setor, existem dois tipos de natureza jurídica para você optar: Associação ou Fundação. Como Fundação, você precisa, obrigatoriamente, de um patrimônio para iniciar sua entidade beneficente; enquanto, como Associação, não é obrigatório ter um patrimônio para poder começar a sua ONG. Logo, é recomendado, nesse caso, adotar o formato de Associação.
Explicação:
