)
A antropologia não se formou antes do século XIX, no entanto, a curiosidade do homem em relação aos outros homens de sociedades diferentes da dele, sempre existiu. Chamamos as primeiras escritas sobre o homem nativo das terras descobertas no século XVI de pré-história da antropologia
Assinale a alternativa que mostra as características dessas anotações que estavam fora do cunho científico
Alternativas:
a)
Era um pensamento onde os observadores estavam preocupados em se distanciar do objeto que era o homem por inteiro
b)
Era um pensamento fora do cunho científico, pois levava em conta ideias pré-concebidas e também não havia um método que orientasse essas observações
c)
Era um pensamento correto, pois os homens que viajavam para essas terras distantes eram simples e grosseiros portanto honestos sobre o que haviam visto.
d)
Era um pensamento científico pois partia de observações in loco das populações nativas selvagens
e)
Era um pensamento que era organizado por um método de observação levando em conta a interpretação dos nativos
2)
Montaigne escrevia sobre a “França Antártica”: “Esses povos não me parecem pois merecer o qualificativo de selvagens somente por não terem sido senão muito pouco modificados pela ingerência do espírito humano e não haverem quase nada perdido da sua simplicidade. As leis da natureza, não ainda pervertidas pela imissão dos nossos, regem-nos até agora e manifestaram-se tão puras que lamento por vezes não as tenha o nosso mundo conhecido antes, quando havia homens capazes de apreciá-las” (MONTAIGNE, 1972, p. 106)
As palavras de Montaigne revelam uma época e um modo de pensar o ser humano. Assinale a afirmativa que revela corretamente essa concepção de Montaigne.
Alternativas:
a)
Era o homem em “estado de selvageria”, ignorante, feroz e canibal vivendo em uma sociedade individualista
b)
Era o “estado de barbárie” em que a natureza se afastava da realidade humana tornando-a selvagem
c)
Era o ”estado de natureza”, em que o homem era livre, que seria anterior a formação do “estado civil”.
d)
Era o “estado de natureza”, em que somente o animal e as plantas eram diferentes do homem
e)
Era o “estado de pureza”, em que a religião imperava e não existia pecado, pela proximidade com a vida no paraíso
3)
Embora o homem, tenha sido observado por todos os povos, a antropologia como ciência do homem é muito jovem. Alcançar o status de ciência não aconteceu do dia para a noite. Um longo caminho foi percorrido por observadores e estudiosos até que a resposta ideológica de cada época dada às diferenças entre os homens se tornasse um estudo com método científico.
Conforme o caminho histórico percorrido para se chegar à antropologia, temos que:
I- Século XVI organização das viagens filosóficas e sociedade dos observadores do homem.
II- Século XVII relatos de viajantes filósofos e século XVIII organização do método de pesquisa antropológico.
III- Século XVI e XVII relatos de viajantes e os habitantes nativos são “selvagens”.
IV- Século XVI organização do discurso da pré-história da antropologia e as viagens filosóficas.
V - Século XVIII, organização do discurso antropológico e formação do par “viajantes e filósofos”.
Assinale a alternativa correta
Alternativas:
a)
Apenas a alternativa I está correta.
b)
Apenas as alternativas I e II estão corretas
c)
Apenas as alternativas III e V estão corretas
d)
Apenas a alternativa V está correta
e)
Apenas a alternativa III está correta
4)
A Antropologia começa a ser elaborada como ciência no século XVIII, no entanto foi a partir do século XIX que ela começa a ter suas próprias referências teóricas e um objeto de estudo definido, isto é o homem sua cultura e sua relação com o mundo.
Fazendo parte da vida social, foram eleitos temas que ainda hoje são os principais assuntos pesquisados pela Antropologia contemporânea. Assinale a alternativa que identifica esses temas
Alternativas:
a)
A política, o estatuto social e os grupos etários
b)
A cidade, os sistemas políticos e a educação
c)
A sexualidade, o parentesco e as cidades
d)
O parentesco, a cultura e a religião
e)
O parentesco, a religião e os sistemas políticos