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Sagot :
Resposta: O Muro do México – também conhecido como Muro fronteiriço Estados Unidos-México – é uma construção realizada pelo governo estadunidense com o objetivo de estabelecer uma barreira de segurança entre os dois países. ... O território mexicano era considerado a principal porta de entrada para esses imigrantes. Nas últimas semanas, novas medidas foram tomadas para controlar o grande fluxo de imigrantes na fronteira com o México. Uma delas é transferir parte dos imigrantes para outras regiões da fronteira, evitando um acúmulo de pessoas em um mesmo lugar.
Resposta:
O Muro do México – também conhecido como Muro fronteiriço Estados Unidos-México – é uma construção realizada pelo governo estadunidense com o objetivo de estabelecer uma barreira de segurança entre os dois países. O argumento principal do governo dos Estados Unidos para a construção do muro é a busca por um maior controle da fronteira a fim de reduzir a onda migratória do território mexicano em direção ao norte.
O início da construção do Muro do México ocorreu no ano de 1991, mas foi em 1994 que suas obras se intensificaram, durante a chamada “Operação Guardião”. Essa operação pretendia colocar um fim à onda de imigrações ilegais que aumentava no país a cada ano. O território mexicano era considerado a principal porta de entrada para esses imigrantes.
O governo americano também adotou uma ação para vetar o pedido de asilo para quem atravessar a fronteira sul sem visto de entrada ou permanência.
O governo dos Estados Unidos anunciou em 2019 medidas que facilitam a rápida deportação daqueles que cruzam a fronteira do país sem a documentação necessária.
Os agentes de migração podem enviar de volta para seus países de origem os imigrantes ilegais que estiverem em qualquer parte dos Estados Unidos e que tenham ingressado no território americano num período inferior a dois anos, sem ter que encaminhá-los a um tribunal.
Anteriormente, os agentes do Escritório de Alfândega e Proteção de Fronteiras e do Serviço de Imigração e Alfândega só podiam prender e deportar sumariamente um imigrante se ele fosse detido a menos de 160 km da fronteira com os Estados Unidos e se estivesse no país menos de duas semanas.
Quando Donald Trump venceu as eleições tudo indicava que imigrantes ilegais enfrentariam muitas dificuldades nos Estados Unidos. Mas pouca gente imaginou que as novas políticas do presidente americano afetariam também estrangeiros que vivem legalmente no país.
"O governo Trump tenta reduzir o número de imigrantes legais nos EUA, especialmente aqueles que pertencem ao grupo de trabalhadores qualificados, de refugiados e de solicitantes de asilo", explicou Alex Noweasteh, analista para assuntos migratórios do Instituto CATO, centro de estudos com sede em Washington (EUA).
O governo incentivou o debate no Congresso de propostas para mudar as regras migratórias. Em agosto de 2017, durante um evento na Casa Branca, Trump declarou apoio a uma proposta batizada de Lei da Reforma da Imigração dos EUA para um Emprego Forte. Se aprovada, ela poderia reduzir em 50% a migração legal no país em dez anos, de acordo com estimativa dos autores do projeto, os senadores Tom Cotton (Arkansas) e David Perdue (Georgia).
O texto previa limitar a entrada de pessoas "pouco qualificadas" no país, eliminar a loteria de vistos e estabelecer um sistema migratório baseado em "mérito". Assim como outros projetos do tipo, porém, a proposta não avançou no Congresso americano.
O governo, segundo os especialistas ouvidos pela BBC News Mundo, estava dificultado a emissão dos vistos chamados H1-B, destinados a profissionais com trabalhos especializados. Esses vistos são usados, com frequência, por grandes empresas do Vale do Silício para contratar engenheiros e especialistas em informática.
Um estudo da Fundação Nacional para Política Americana (NFAP, na sigla em inglês) revelou que, nos pedidos feitos para o visto H1-B, o número de documentos apresentados tem crescido significativamente - uma alta de de 17,3% no primeiro trimestre de 2018 e de 68,9% no último trimestre do ano passado.
Nesse mesmo período, a taxa de indeferimento do H1-B passou de 19,8% para 22,4%, indicando um aumento no número de pedidos negados.
O tempo de tramitação desse tipo de visto também foi alterado pela decisão do Serviço de Cidadania e Imigração dos Estados Unidos de suspender a possibilidade de acelerar o processo por meio do pagamento de uma taxa extra de US$1.225.
Além disso, o governo informou o Congresso que pretende acabar com a autorização, concedida no final do mandato de Barack Obama, que permitia que cônjuges dos portadores do visto H1-B pudessem trabalhar.
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