Resposta:
Sobre a Inclusão de deficientes físicos nas salas de aula.
Não querendo incorrer no erro de trazer apelos ou desvios de pensamento político-partidários, causados por notícias geradas ou criadas ou usadas com meios termos ou com critérios especulativos, onde uma fala possa ser tirada de seu contexto, procurarei trazer algumas notas sobre o que penso segundo busquei em várias fontes e também na mídia, com fontes tanto do governo como de pesquisadores.
A inclusão deve ser pensada onde todas as disciplinas possam ser encontradas em braile, ou onde haja profissionais intérpretes para surdos, como espaço e para cadeirantes e para os de locomoção dificultada, ou de fala dificultada, ou de mobilidade de membros superiores, ou mesmos os alunos que tem lábios leporinos, ou visuais parciais, ou os que tem problemas de cognição de alguma forma, ou os que apresentam algum tipo de TDAH... e tantas outras situações e dificuldades que nossos profissionais não estão preparados para receberem em grande parte.
Se um lider em sua comunidade mostra preocupação com os excluidos dos excluidos, trazendo projeto, este deve de fato ser avaliado e aplaudido e nao visto como alguém querendo excluir. Sempre veremos aqueles que por incapacitação seja do próprio ou dos pais ou por imobilidade não conseguirão participar. Portanto precisamos sim dos que terão um projeto para os que na tentativa de inclusão serão sempre excluídos... seja em idade e ou situação de "problema" ... quem será por estes? Onde há quem por estes grite.
Ainda que estudos mostrem que crianças sem deficiência que frequentam salas inclusivas são menos preconceituosas e valorizam a diversidade. Onde brincam juntas, apoiando umas às outras, entendendo o valor da diversidade sem que um adulto precisasse explicá-las.
Há um longo caminho para que seja garantido o direito à educação das pessoas com deficiência, seja em escolas públicas ou privadas. Adaptar escolas, formar professores, equipar salas de recursos, adaptar materiais pedagógicos, criar protocolos de ação conjunta entre educação, saúde e assistência social, são algumas políticas que devem ser apoiadas pelo Ministério da Educação).
Isso tudo é sim necessário e como alguém que tem lidado com situações assim aplaudo e brigo por isso da maneira que posso.
Quanto a projetos no estado , sim, existem bons projetos, mas poucos em utilização, alguns que deixam sempre alguém de lado, não apenas nas escolas... mas em lanchonetes, bares, bancos, ruas, restaurantes... Onde está a inclusão ? Precisamos melhorar como seres humanos não apenas em uma categoria.
Existem deficiências que exigem projetos de atendimento diferenciados. Conheço histórias de pais de crianças que já não aguentam mais a situação de ter um deficiente que não anda, tem graves problemas de cognição e são cegos ou surdos ou tem problemas de esclerose múltipla questionando : Por que meu filho não pode estar incluído? Por que será ... mas a pergunta não é senão por quererem algum tempo onde terão suas vidas voltadas para outra que não seja a solidão de lidar com uma situação em que naturalmente não vêem saída.
Há mesmo muito a se falar ... há mesmo muito a se projetar e agir ... qual de nós doaria ou traria para si o projeto de ajudar algum pai ou mãe numa situação destas ... Conheço uma familia que parou ( ganhando em qualidade de vida , a vida para seu pequeno) sua própria vida e existência ...se doando em construir brinquedos, andadores, barras e pistas ... gerar fisioterapia para os membros do corpo e fala... e isso será apra o resto da vida ( a criança tem trissomia do cromossoma 23 - down) mas eles tem meios... e o pai e mãe que não tem ...
Fica para nossa apreciação ... espero ter contribuido de alguma forma. A intenção não é gerar polêmica , pois o mundo não precisa de polêmica... mas amor, compaixão , empatia. Uma semana excelente a todos.
