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A violência tomou conta da vida contemporânea.
Ela está nos filmes, nas novelas, nos jogos eletrônicos, nas ruas, nos lares e, diariamente, nos noticiários.
Mas para afirmar que ainda é possível viver num mundo melhor, esta prova trata de um tema eterno e universal: o amor, antídoto para a violência.

TEXTO I – Soneto de Fidelidade De tudo, ao meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento.

Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto.
E rir meu riso e derramar meu pranto.
Ao seu pesar ou seu contentamento.

E assim, quando mais tarde me procure.
Quem sabe a morte, angústia de quem vive.
Quem sabe a solidão, fim de quem ama .

Eu possa me dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama.
Mas que seja infinito enquanto dure.

(Vinicius de Moraes. Antologia poética. Rio de Janeiro: José Olympio, 1978.)

01) Nota-se uma redundância no seguinte trecho do poema:

A) “em face do maior encanto”.
B) “rir meu riso”.
C) “e derramar meu pranto”.
D) “mais tarde me procure”.
E) “angústia de quem vive”.