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Sagot :
Resposta:
Origem da Inconfidência Mineira
No final do século XVIII, período do Brasil Colônia, uma série de revoltas de caráter separatista aconteceram no país. Essas revoltas, incluindo a Inconfidência Mineira, eram as manifestações referente às insatisfações da população por conta das péssimas condições de vida daquela época, mas também pelo descontentamento das elites coloniais que existiam no país por conta da divergência de interesses com a Coroa Portuguesa.
A Inconfidência Mineira foi baseada nos ideais do Iluminismo, que pregavam a liberdade política e econômica, assim como a liberdade de expressão e religiosa, e o livre comércio, defendido pela burguesia.
Além de terem como inspiração os ideais iluministas, era baseada em acontecimentos que ocorreram em outros países como: Revolução Americana (um movimento que levou à independência e ao surgimento dos Estados Unidos como nação independente); Revolução Francesa (foi quando iniciou o processo de queda do Absolutismo na França); e a Revolução Haitiana (que também levou ao processo de surgimento e independência do Haiti como nação).
Essa elite teve contato com os iluministas na Europa, principalmente na Universidade de Coimbra (Portugal) – um local que recebeu muitos membros que pertenciam a elite mineira - e passaram a conspirar contra Portugal.
Movimento separatista que ocorreu em 1789
A Inconfidência Mineira foi um movimento separatista que aconteceu 1789 em pleno ciclo do ouro, organizado pela capitania de Minas Gerais.
Foi resultado de uma insatisfação da elite daquela capitania, por conta da política de altos impostos que estavam sendo cobrados pela Coroa Portuguesa. Esse movimento separatista foi um organização social importante para a história do Brasil.
Causas da Inconfidência Mineira
O aumento dos impostos, que gerou a insatisfação da elite da Capitania de Minas Gerais, estava relacionada com a grande extração do ouro – a principal atividade econômica, principalmente na região mineira.
Essa política imposta por Portugal foi ocasionada por conta do grande terremoto que abalou a cidade de Lisboa, em 1755. Com isso, ela precisou ser reconstruída e para isso foi financiada com o aumento na arrecadação (que aconteceu com a alta dos impostos cobrados à Colônia). Outro elemento que trazia mais insatisfação a essa elite era o alto grau de endividamento dos membros da capitania mineira naquele momento com a Coroa Portuguesa.
Além da questão econômica que estava por trás do aumento dos impostos, houve também a questão política. No início da década de 80, a Coroa Portuguesa nomeou Luís da Cunha Menezes como governador daquela capitania. Durante o período em que ocupou o cargo, ele tomou decisões que beneficiaram o seu ciclo de amigos, e acabou prejudicando inúmeros membros da elite de Minas, o que fez com que as insatisfações aumentassem.
Porém, com a grande volume de extração, o ouro estava em decadência na Inconfidência Mineira. Com isso, a quantidade de impostos repassados para Portugal estava decaindo cada vez mais. Esses descontentamentos expandiram-se quando o Visconde de Barbacena assumiu como governador em 1788, com a ordem de realizar uma "derrama" (mecanismo utilizado por Portugal para realizar a cobrança obrigatória de tributos) para atingir a meta de arrecadação de impostos.
Objetivos da Inconfidência Mineira
A ameaça da "derrama" irritou os colonos e os colocou em pânico. Os membros passaram a reunir-se e organizaram uma conspiração contra a Coroa. Durante as reuniões foram debatidas inúmeras pautas:
• Os inconfidentes defendiam a Proclamação da República de Minas Gerais, baseada no modelo construído nos EUA, pois dessa forma iriam romper com Portugal;
• Defendiam o perdão das dívidas da elite mineira;
• Incentivo ao desenvolvimento das manufaturas – proibidas no Brasil - pois foi uma forma que Portugal encontrou para impedir que a economia local se desenvolvesse e, assim, permaneceria dependente economicamente de Portugal;
• Defendia a construção de universidades, que não poderiam existir no Brasil também por ordem de Portugal;
• Libertação dos trabalhadores escravos que habitavam na Capitania de Minas Gerais. Mas, não havia consenso entre os inconfidentes acerca da abolição da escravidão. Como não havia acordo, não estava na pauta deles promover a libertação dos escravos, caso o movimento fosse vitorioso.
Existiam alguns que defendiam a abolição, mas era a minoria. É preciso considerar que os inconfidentes, em sua maioria, eram da elite da Capitania de Minas Gerais. E como membros da elite que trabalhavam na extração do ouro, possuíam uma quantidade muito grande de trabalhadores escravos. Então, economicamente, para essas pessoas, não era interessante promover a abolição do trabalho escravo.
Explicação:
bons estudos
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