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Leia com atenção os excertos a seguir: Excerto 1 Como quando do mar tempestuoso o marinheiro lasso e trabalho, de um naufrágio cruel já salvo a nado, só ouvir falar nele medroso; e jura que em que veja bonançoso o violento mar, e sossegado não entre nele mais, mas vai, forçado pelo muito interesse cobiçoso; Assi, Senhora eu, que da tormenta, De vossa vista fujo, por salvar-me, Jurando de não mais em outra ver-me; Minh’alma que de vós nunca se ausenta, Dá-me por preço ver-vos, faz tornar-me donde fugi tão perto de perder-me. CAMÕES, Luís. Sonetos. Jandira, SP: Principis, 2019. Excerto 2 “Na Europa do começo da Idade Moderna, o medo, camuflado ou manifesto, está presente em toda parte. Assim é em toda a civilização mal armada tecnicamente para responder às múltiplas agressões de um meio ameaçador. Mas, no universo de outrora, há um espaço onde o historiador está certo de encontra-lo sem nenhuma falsa aparência. Esse espaço é o mar.” DELUMEAU, Jean. História do medo no ocidente – 1300-1800: Uma cidade sitiada. São Paulo: Companhia das Letras, 2009, p. 54. Com base nos excertos acima, considere (V) para o que for verdadeiro e (F) para o que for falso. ( ) As duas primeiras estrofes do poema de Luís de Camões é um indicativo do terror que o mar causava na sociedade moderna. ( ) “pelo muito interesse cobiçoso” ao utilizar esse termo, Luís de Camões indica que, apesar do terror que o mar causava nos homens da era moderna, estes enfrentavam os riscos pela possibilidade de enriquecimento. ( ) Apesar de Camões fazer alusão aos riscos que o mar impunha a todos que nele se aventuravam, uma poesia que tem como principal objetivo a declaração a uma Senhora que atormenta a alma de um homem apaixonado, não tem credibilidade para confirmar as afirmações de Jean Delumeau. ( ) A literatura, antes de ser uma produção estética é uma manifestação cultural, que possibilita ao indivíduo o registro de seus anseios, visões de mundo, ou seja, sua historicidade, por isso a poesia de Camões é um documento oportuno para comp

Sagot :

Resposta:

FVVV

Explicação:

As duas primeiras estrofes do poema de Luís de Camões é um indicativo do terror que o mar causava na sociedade moderna.

não era sociedade moderna na época.

Resposta:

VVFV

Explicação:

O mar causava medo. V

Os homens tinham ambição. V

Apesar de Camões fazer alusão aos riscos que o mar impunha a todos que nele se aventuravam, uma poesia que tem como principal objetivo a declaração a uma Senhora que atormenta a alma de um homem apaixonado, não tem credibilidade para confirmar as afirmações de Jean Delumeau. (Acredito que seja falsa, pois a poesia também tem representatividade histórica)  F

E a última afirmativa ao falar que a poesia traz uma questão cultural, histórica etc.. acaba negando a anterior.     V

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