O cãozinho Rabicó Rabicó era um cãozinho sapeca e levado da breca. [...]
Certo dia, Rabicó saiu de sua casa na cidade para dar um passeio sem destino. Conhecia bem a cidade. Andou, andou até que chegou à mata que ficava do outro lado da cidade, bem longe de onde morava.
Entrou na mata. Cheirou o ar, gostou, e aí seguiu pelos caminhos que levavam ao centro da floresta. [...]
Tanto brincou, tanto pulou, que nem percebeu a tarde passar [...]
Rabicó pensou:
– Vou voltar para minha casa.
No entanto, voltar como? Onde estaria? Correu para um lado, correu para outro, e aí percebeu que estava perdido. E agora que fazer? [...]
Dona Coruja, que morava ali perto, viu o pobrezinho tão desamparado, decidiu intervir.
– Hei! Cããozinho! Qual é seu nome?
– Rabicó! – falou ele ganindo baixinho – estou perdido e longe de minha casa. Não sei mais voltar.
– Espere. – disse Dona Coruja – explique-me o que aconteceu.
E Rabicó contou sua aventura.
– Ora! Ora! – disse Dona coruja – Vou ajudá-lo. Siga-me.
E a esperta coruja saiu voando baixinho, [...] levou-o até a entrada da mata, e explicou-lhe para seguir pelo mesmo caminho que viera.
Rabicó ficou muito contente de se ver novamente debaixo das luzes da cidade. Saiu correndo pelas ruas que já conhecia bem, logo chegando ao aconchego de sua linda casinha. [...]
Nesse texto,na palavra "Cããozinho" (9° parágrafo),o diminutivo - inho" foi usado para
a)apontar infantilidade
b)demonstrar afeto
c)marcar simplicidade
d)mostrar deboche