O Sistersinspirit.ca ajuda você a encontrar respostas para suas perguntas com a ajuda de uma comunidade de especialistas. Junte-se à nossa plataforma de perguntas e respostas e obtenha informações precisas de especialistas em diversas áreas. Descubra respostas detalhadas para suas perguntas de uma vasta rede de profissionais em nossa abrangente plataforma de perguntas e respostas.

Leia o texto abaixo.



A coisa



A casa do avô de Alvinho era uma dessas casas antigas, grandes, que têm dois andares e mais um velho porão, onde a família guarda tudo que ninguém sabe bem se quer ou não quer.



Um dia Alvinho resolveu ir lá embaixo procurar uns patins que ele não sabia onde é que estavam. Pegou uma lanterna, porque as lâmpadas do porão estavam queimadas, e foi descendo as escadas com cuidado.



No que foi, voltou aos berros:



– Fantasma! Uma coisa horrível! Um monstro de cabelo vermelho e uma luz medonha saindo da barriga.



Ninguém acreditou, está claro! Onde é que já se viu monstro com luz saindo da barriga? Nem em filme de guerra nas estrelas!



Então o vovô foi ver o que havia. E voltou correndo, como o Alvinho.



– A Coisa! – ele gritava. – A Coisa! É pavorosa! Muito alta, com os olhos brilhantes, como se fossem de vidro! E na cabeça uns tufos espetados pra todos os lados!



Nessa altura a família toda começou a acreditar. E tio Gumercindo resolveu investigar. E voltou, como os outros, correndo e gritando:



– A Coisa! É uma Coisa! Com uma cabeça muito grande, um fogo na boca. É muito horrorosa!



O Alvinho já estava roendo as unhas de tanto medo. Dona Julinha, a avó de Alvinho, era a única que não estava impressionada.



– Deixa de bobagem, Alvinho. Pra que este medo? Fantasmas não existem!



– Mas o meu existe! – disse Alvinho.



– Tá bem, tá bem, eu vou – disse Dona Julinha. Eu vou ver o que há...



E Dona Julinha foi tirar a limpo o que estava acontecendo. [...]



A Coisa era... um espelho!



Dona Julinha tinha levado o espelho para baixo e tinha coberto com um lençol (Dona Julinha não tinha medo de fantasmas, mas tinha medo de raios...).



Um dia o lençol desprendeu e caiu e se transformou na... Coisa...



Cada um que descia as escadas, no escuro, via uma coisa diferente no espelho. E todos eles pensavam que tinham visto... a Coisa.



A Coisa eram eles mesmos!



ROCHA, Ruth. A coisa. São Paulo: Melhoramentos. Disponível em: . Acesso em: 11 nov. 2020. Fragmento.



Nesse texto, qual trecho apresenta marcas do discurso direto?
“Onde é que já se viu monstro com luz saindo da barriga?”. (5º parágrafo)
“Então o vovô foi ver o que havia. E voltou correndo, como o Alvinho.”. (6º parágrafo)
“– A Coisa! – ele gritava. – A Coisa! É pavorosa!”. (7º parágrafo)
“(Dona Julinha não tinha medo de fantasmas, mas tinha medo de raios...).”. (16º parágrafo)

Sagot :

Resposta:

O 7* trecho.

Explicação:

Pois discurso direto é aquele que apresenta o uso das aspas, dois pontos ou travessão.

Espero ter ajudado

Esperamos que isso tenha sido útil. Por favor, volte sempre que precisar de mais informações ou respostas às suas perguntas. Esperamos que nossas respostas tenham sido úteis. Volte a qualquer momento para obter mais informações e respostas a outras perguntas que tenha. Obrigado por visitar o Sistersinspirit.ca. Continue voltando para obter as respostas mais recentes e informações.