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Como apareceu a rede de dormir   Antigamente não existiam redes de dormir. [...]   Um pajé chamado Tamaquaré ia se casar e não queria mais dormir no chão. [...]   Ele resolveu falar com o compadre tucano para ver se ele arrumava uma solução.   O tucano nessa época tinha o bico curto e falava pelos cotovelos. Tamaquaré encontrou o compadre e pediu:   ─ Compadre tucano, vou me casar e não quero mais dormir no chão [...]. O senhor pode me ajudar a resolver esse problema?   O tucano pensou muito. Até que teve uma ideia: pegou um monte de cipós e começou a trançar. Depois de trançar bastante aquilo ficou bonito de dar gosto de olhar [...]. Tamaquaré ficou satisfeito, mas disse ao tucano:   ─ Compadre, gostei muito do seu trabalho! Mas não quero que ninguém saiba como eu consegui esse trançado. Você entendeu? Não conte para ninguém [...]!   O tucano ficou quieto por um tempo.   No dia do casamento de Tamaquaré houve uma festança danada. O tucano estava animado e orgulhoso [...]. No meio da festança o tucano disse bem alto:   ─ Meu compadre se casou! E ele não vai dormir no chão como os outros! Vai dormir na rede que eu fiz! Vai dormir bem confortável!   Disse o que disse e mostrou a rede. Toda a tribo ficou encantada com aquilo. [...]   Desde esse tempo os homens passaram a usar redes para dormir. [...]     Nesse texto, a expressão “falava pelos cotovelos” (4º parágrafo) foi usada para apontar que o tucano sabia cantar. indicar que o tucano falava muito. mostrar que o tucano contava mentiras. sugerir que o tucano conversava alto. ​