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Sagot :

Resposta:

Não é preciso ir muito longe para que nos deparemos com uma porção de palavras de outras línguas que foram incorporadas ao português ao longo do tempo. Nós, falantes de português brasileiro, por exemplo, já quase que, inconscientemente, nem nos damos mais conta das palavras estrangeiras introduzidas em nossa língua. Quem, por exemplo, que não estude ou pesquise línguas, já parou em seu dia-a-dia para refletir sobre a origem de palavras como ‘nhoque’, ‘champagne’, durante a ceia de ano novo, ou, ainda, ‘millkshake’, ‘hamburguer’, ‘light’, ‘fashion’, durante aquele passeio com os amigos? A naturalização desses vocábulos em nosso falar é uma prova indelével de que a nossa língua é permeada de palavras estrangeiras que, ao longo do tempo, foram incorporadas ao nosso léxico e que, agora, fazem parte da nossa língua e do nosso cotidiano.

Entretanto, para além dessas palavras de origem francesa ou inglesa, muitas outras, oriundas de distintos lugares e povos, vieram a ser incorporadas ao português. Estou me referindo, aqui, às palavras de origem indígena. Aposto que todo mundo já deve ter dado um passeio no parque do ‘Ibirapuera’, ter se entristecido com a situação do rio ‘Tietê’ em São Paulo, ou, mesmo, ter comido aquela ‘pipoca’ quentinha no cinema. Mas o que a gente não se dá conta, geralmente, é que ‘Ibirapuera’, ‘Tietê’, ‘pipoca’, ‘perereca’, ‘abacaxi’ e tantas outras palavras de nosso cotidiano advém de línguas indígenas. Todas essas palavras citadas, por exemplo, são oriundas do Tupi, língua falada por grande parte dos indígenas que viviam na costa do Brasil à época do ‘descobrimento’ e que, com o processo de colonização, deixou consideráveis vestígios de sua existência, sobretudo no léxico, do português falado em nosso país.

Explicação: