Pergunta: Você diz o poder do Rei Absolutista?
Caso sim, bora lá para as respostas!
Resposta: A história é longa! Basicamente, basta imaginar o que os ideais católicos e uma sede de poder podem fazer. Misture um pouco de um rei sedento por poder e um pouco de uma religião que detinha o poder sobre o imaginário de várias pessoas durante o dia-a-dia.
Você terá um... Pen-Pineapple-Apple Pen.
Explicação: Brincadeiras a parte!
Bom, chegou um período onde o poder da Nobreza e do Clero não era suficiente aos que queriam algo a mais, desta forma, tiveram de fazer alterações no sistema de governo. Onde se implantou um poder absoluto, poder no qual o monarca, dotado de "poderes divinos" detinha, literalmente, poder absoluto. E, com a consolidação desse governo, ao contrário do que se imagina, a nobreza feudal e a classe burguesa em ascensão, agora, com sua aliança com o Monarca Absolutista - visando, obviamente, expandir as políticas mercantilistas para que lhe fosse possível subir como classe.
Resumo: O Rei Absolutista teve apoio da nobreza feudal e da burguesia, classe que ascendia. Apesar de só o Rei legislar, governar administrar e até mesmo a deter o poder sobre as tropas do exército.
Junto disso, surgiram vários teóricos que deram suporte e base para esse tipo de governo, a exemplo de Tomas Hobbes, que defenderá o poder absoluto do Estado (Estado este que era o próprio Monarca, destituído de uma estrutura além dele); Nicolau Maquiavel (tem um audiobook incrível dele disponível no Ytb); Jacques Bossuet (nome engracadinho... mas ele dizia que o Rei era o próprio representante de Deus na Terra).
Curiosidade: É interessante perceber como esses Reis se diziam os enviados do próprio Deus católico, isto era uma forma de se firmar no poder com o temor e com certo apoio do Clero e, logo, de seus adeptos religiosos.
A exemplo disso, recomendo a leitura de "Os Reis Taumaturgos", de Marc Bloch.
