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1: O fragmento que segue foi retirado da narrativa 'A terceira margem do rio, de João Guimarães Rosa', servirá de base para esta questão, "Sou homem de tristes palavras. De que era que eu tinha tanta, tanta culpa? Se o meu pai, sempre fazendo ausência: e o rio, rio, rio-pondo perpétuo. Eu sofria já começo de velhice - essa vida era só o demoramento. Eu mesmo tinha achaques, ânsias, cá de baixo, cansaços, perrenguice de reumatismo. E ele? por quê? Devia de padecer demais. De tão idoso, não ia, mais dia menos dia, fraquejar o vigor, deixar que a canoa emborcasse, ou que bubuiasse sem pulso, na levada do rio, para se despenhar horas abaixo, em tororoma e no tombo da cachoeira, brava, com o fervimento e morte. Apertava o coração. Ele estava lá, sem a minha tranquilidade. Sou o culpado do que nem sei, de dor em aberto, no meu foro. Soubesse- se as coisas fossem outras. Eu fui tomado de ideia. No quadro do Modernismo literário no Brasil, a obra de Guimarães Rosa destaca-se pela inventividade da criação estética.
(a) recriação do mundo sertanejo pela linguagem, a partir da apropriação de recurso de oralidade
(b) aproveitamento de elementos pitorescos da cultura regional que tematizam a visão de mundo simplista do homem sertanejo.
(c) resgate de histórias que procedem do universo popular, contadas de modo original, opondo a realidade e fantasia (d) sondagem da natureza universal da existência humana, através de referência a aspectos da religiosidade popular.​