Quanto mais a sociedade cresce e se desenvolve maior é a pressão sobre a exploração dos recursos naturais que, muitas vezes resulta na destruição do ambiente, mas existem alternativas viáveis para se estabelecer um equilíbrio saudável entre as necessidades de bem-estar económico e social das nações com a sustentabilidade da exploração destes recursos.
Vários teóricos defendem que o futuro da humanidade depende mais da capacidade do homem mudar os seus comportamentos, quanto a utilização dos recursos naturais do que da sua capacidade inventiva de criar soluções tecnológicas para mitigar os problemas criados pelo próprio homem.
Estes teóricos, nos quais se incluem Edgar Morin e Leonard Boff, entendem que o desenvolvimento das sociedades não deve implicar, necessariamente, a destruição da natureza. Morin propõe a alteração da forma como as atuais e futuras gerações são educadas para a solução do problema. Segundo ele, o modelo educativo cartesiano-newtonianas, excessivamente centrado na racionalidade e no ganho, deve ser substituído por um modelo educativo mais completo, baseado no pensamento complexo que concebe uma visão mais integral, relacional, ou seja, uma educação ecológica.
Embora os teóricos da denominada corrente de "antropopessimista" acreditam que os avanços tecnológicos apenas irão contribuir para aumentar os problemas ambientes, pois para eles a ambição do homem é desmedida e insaciável, são notáveis as diversas iniciativas ao redor do mundo que procurar estabelecer este equilíbrio. Entre estas iniciativas destaca-se:
O acordo de Paris
Tratado no âmbito da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre a Mudança do Clima, que fixa a redução de emissão de gases estufa a partir de 2020, com o objetivo de conter o aquecimento global abaixo de 2 °C, preferencialmente em 1,5 °C, para promover o desenvolvimento sustentável.
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