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Agora vamos refletir sobre nosso trabalho A disciplina Pedagogia em Espaços Não escolares, ajuda você a compreender o trabalho pedagógico em diferentes espaços educativos, além dos muros da escola, como por exemplo, hospitais, empresas, museus, ONGs, etc. Nos tempos atuais, muitas ONGs, tem seu trabalho voltado para acolhimento à Refugiados, migrantes, entre outros. Você já ouviu falar sobre a lei que auxilia e subsidia os Refugiados em suas necessidades? Você conhece a Lei de Migração? Atualmente o governo brasileiro procura ampliar as formas de acesso para os refugiados e migrantes que necessitam certificação de seus estudos/competências, quando pensam em se naturalizarem brasileiros. Uma das formas disponibilizadas pelo governo para que os estrangeiros comprovem seus conhecimentos no que se refere a Língua Portuguesa e Matemática é participando do ENCCEJA - Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos. O ENCCEJA é uma avaliação nacional que possibilita aos nossos adolescentes e adultos, bem como aos estrangeiros atestarem seu grau de proficiência em diferentes áreas do conhecimento. Atividade: Procure aprofundar seus conhecimentos sobre essa temática e descreva em no máximo 10 linhas, como você, futuro professor/educador, di

Sagot :

Resposta:

Poucos são os estudos sobre a prática de educação não-formal, embora diferentes seguimentos da sociedade venham direcionando o olhar para esta pedagogia social como campos de conhecimento e de ação profissional.A escola é uma instituição que desenvolve papel central na formação dos educandos que por ela passam, exercendo principalmente acesso aos conhecimentos historicamente sistematizados. Porém, a educação vai além do espaço delimitado pelos muros escolares e salas de aula.

O indivíduo ao longo de toda a tragetória de vida adquire conhecimentos concebidos por suas próprias experiências, por relações socias com outros indivíduos, no âmbito familiar e em instituições educadoras formais e não formais. Esta última nada mais é que um processo de aprendizagem social centrada no indivíduo, por meio do desenvolvimento de atividades extra-escolares. É um processo voluntário de aprendizagem e de educação fora da escola, que acontecem em ongs, instituições religiosas, iniciativas particulares e programas sociais públicos.

Essa prática é necessária e importante quando se pensa em um processo educacional que priorize a prática de atividades que favoreçam atividades culturais, de criação, esportes, rodas de conversas, relações de trocas de vivências, entre diversas outras atividades educacionais. Tanto as conceitualizações quanto os trabalhos empíricos, apresentam interdisciplinaridade e flexibilidade como características desta modalidade de educação. A educação não-formal pode desenvolver-se nos mais variados espaços, sendo uma modalidade crescente no cenário nacional e pouco explorada nos meios acadêmicos.No campo educacional existem três práticas diferentes, que acontecem separadas, porém, não independentes uma da outra, são elas: educação formal, educação informal e educação não-formal.

Educação formal trata-se do que ocorre dentro de escolas públicas e privadas, cursos de aperfeiçoamento e treinamento, etc., onde o desenvolvimento das aulas acontece na maioria das vezes dentro de uma sala, por meio de livros didáticos, lousa e caderno.

A educação informal está diretamente voltada ao comportamento, hábitos, valores não intencionados e não institucionalizados.

A prática da educação não-formal ocorre no período inverso ao que o aluno frequenta a escola regular.

De acordo com Libâneo (2002), podemos entender que a educação não-formal refere-se às organizações políticas, profissionais, científicas, culturais, agências formativas para grupos sociais, educação cívica, etc., com atividades de caráter intencional. A educação não-formal vem apresentando crescimento em nosso país, principalmente no estado de São Paulo onde obras sociais, organizações não governamentais e instituições privadas e religiosas, se preocupam com a realidade social de crianças e adolescentes que vivem principalmente em bairros periféricos e de baixa renda.

A prática da educação não-formal desenvolvidas por diversas instituições, ocupam o aluno com atividades produtivas e longe do tempo ocioso inverso ao escolar, onde um número grande de crianças ficariam pelas ruas, sujeitas à conhecerem uma realidade bastante real no país, como drogas, cigarro e bebida. Ao contrário, a criança ou adolescente frequentadora de projetos sociais, tem a oportunidade de aprenderem uma profissão, pelo fato de que a maioria das instituições e projetos de educação não-formal desenvolvem seus trabalhos por meio de oficinas culturais, esportivas e profissionalizantes.

“Talvez o maior problema para entender a tragédia do desenvolvimento brasileiro, seja compreendê-lo subordinado à lógica econômica que trata as classes sociais como se tivessem organizadas de forma contínua. Como se Apartheaid só fosse racial e localizado na África do Sul.” (Cristóvão Buarque).