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Quem foi o pioneiro em produção de literatura afro-brasileira no inicio do seculo XX.

Sagot :

Explicação:

Conheça os principais autores da literatura afro-brasileira

Criado em 20/11/13 17h20 e atualizado em 07/07/16 14h25

Por Adital

Tendo em vista o Dia Nacional da Consciência Negra, 20 de novembro, a Adital Jovem fez um levantamento das principais obras dos autores e autoras considerados como referências da chamada literatura afro-brasileira. De acordo com o grupo de estudos Literafro, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), literatura afro-brasileira ainda é um conceito em construção, mas, a priori, abrange os textos que apresentam temas, autores, linguagens, e, sobretudo, um ponto de vista culturalmente identificado à afrodescendência, como fim e começo.

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Edimilson de Almeida Pereira, coordenador do projeto, elaborou um panorama dessa literatura nos séculos XVIII, XIX e primeira metade do século XX, destacando os principais nomes em ordem cronológica. A Adital Jovem cita a seguir alguns deles e suas principais obras:

Domingos Caldas Barbosa (1738-1800). Escreveu modinhas, lundus e seus poemas foram preparados para serem cantados. Radicou-se em Lisboa, onde pertenceu à Nova Arcádia Lusitana. Obras: Epitalâmio (1777), Viola de Lereno (1798).

Manuel Inácio da Silva Alvarenga (1749-1814). O poeta expressou uma visão negativa do homem negro, nas poucas vezes em que comentou esse tema. Obras: O Desertar, poema herói-cômico (1774), Glaura(1799).

Antônio Gonçalves Dias (1823-1864). O tratamento do tema do negro se dilui em sua poesia, principalmente quando a imagem heroicizada do índio é erguida como símbolo do nacionalismo brasileiro. Dentre as obras de Gonçalves Dias podemos citar: Primeiros cantos (1846), Segundos cantos e Sextilhas de Frei Antão (1849), Os Timbiras (1857).

Joaquim Maria Machado de Assis (1839-1908). Dentresuas obras citamos a trilogia Memórias póstumas de Brás Cubas (1881), Quincas Borba (1892) e Dom Casmurro (1900). Em sua poesia ocorrem referências esparsas ao negro, com o autor demonstrando preocupação em atenuar os aspectos ligados à cor negra.

José do Patrocínio (1853-1905). Escreveu obras em prosa de caráter realista, onde evidenciou sua intenção de analisar questões sociais, como Coqueiro ou a pena de morte (1877), Os retirantes (1877) e Pedro Espanhol(1884).

João da Cruz e Souza (1861-1898). A obra poética de Cruz e Souza representa o ponto alto do Simbolismo brasileiro e inclui os livros Broquéis (1893), Missal (1893), Faróis (1900), Últimos sonetos (1905).

Afonso Henriques de Lima Barreto (1891-1922). O romance social de Lima Barreto expôs as contradições de nosso ambiente social: Dentre suas obras podemos citar: Recordações do escrivão Isaías Caminha (1909), Triste fim de Policarpo Quaresma (1911) e Numa e Ninfa (1915).

Lino Guedes (1906-1951). Sua obra poética, em tom prosaico, supõe a assimilação dos valores da sociedade branca. Entre os seus livros destacamos O canto do cisne preto (1927) e Negro preto, cor da noite (1932).

Solano Trindade (1908-1974). Sua obra poética traz a reivindicação social do negro em busca de melhores condições de vida. Dentre suas obras citamos Poemas d'uma vida simples (1944) e Cantares ao meu povo (1961).

Maria Firmina dos Reis, nascida no Maranhão, situa-se no século XIX. Em 1859 a autora publicou o romance Úrsula, atribuindo aos escravos participação importante no enredo.

Carolina Maria de Jesus (1914-1977). Aliou criação literária e experiência de vida para compor uma obra que está a merecer análises mais detalhadas: Quarto de despejo (1960), alcançou repercussão internacional, revelando uma produção de caráter documental e de contestação social. Seus livros seguintes foram Pedaços de fome (1963) e Diário de Bitita (1986).

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