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As novas fases do teatro no século XX

No início do século XX, alguns artistas começaram a questionar a aproximação ou o distanciamento entre os atores e a plateia, discutindo até mesmo a noção de quarta parede. Bertolt Brecht (1898-1956), criador do Teatro Épico, na Alemanha, investiu na ideia de um teatro politizado, com o objetivo de modificar a sociedade. Para Brecht, em vez de hipno tizar o espectador, o teatro deveria despertá-lo para uma reflexão crítica. Nesse sentido, ele propunha ferramentas de "distanciamento" ou "estranhamento", como o chamado gestus, que consistia, basicamente, em gestos físicos que representavam uma classe ou um com portamento social. Havia ainda outras ferramentas como a narração, o diálogo direcionado à plateia e a reprodução de números musicais, os quais quebravam o universo imaginário típi co das peças mais realistas. Todos esses procedimentos serviam essencialmente para alertar o público de que aquilo era teatro, não a vida real. Além de Bertolt Brecht, houve outros diretores importantes nessa fase do teatro, como Judith Malina (1926-2015) e Julian Beck (1925-1985), fundadores do The Living Theatre, companhia criada em 1947, nos Estados Unidos. Judith Malina foi aluna de um importante diretor alemão ligado a um teatro mais politizado, chamado Erwin Piscator (1893-1966), de quem Brecht foi assistente. The Living Theatre que existe até hoje, é uma das companhias mais antigas a realizar teatro experimental, que põe em xeque o modo tradicional de fazer teatro. A companhia contra as fronteiras entre palco e platela, entre arte e vida, entre atores e público. Por isso, suas peças costumam ser interativas e convidam o público a participar ativamente. O grupo teve algumas passagens importantes pelo Brasil e foi uma grande influência para companhias nacionals, como o Teatro Oficina Esse movimento, considerado revolucionário, foi criado em 1958 por um grupo de estu dantes da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP) preocupados em estudar a formação cultural do país e investigar a estrutura do capitalismo e suas repercussões so cioculturais. Com repertório e técnicas próprios, o Teatro Oficina sofreu perseguições duran te a época da ditadura no Brasil por causa das reflexões sobre as questões sociais que pro movia em suas peças. Depois de uma pausa, o grupo retomou as atividades assumindo um novo nome, Oficina Uzyna Uzona, e mantém suas atividades até hoje. Outro movimento que surgiu no Brasil com a intenção de mudar o modo de fazer teatro foi o Teatro de Arena. Sua principal característica era a crítica social, tendo por objetivo transformar o teatro nacional. Uma das propostas desse movimento era encenar peças de baixo custo, genuinamente nacionais, ou que nacionalizassem os textos clássicos. O grande diretor do Teatro de Arena foi Augusto Boal (1931-2009), que passou a trabalhar com o chamado "sistema coringa", utilizado pela primeira vez no espetáculo Are na conta Zumbi (1965) e depois em espetá culos como Arena conta Tiradentes (1967). Essa era uma forma de fazer teatro em que os atores se revezavam nos personagens du rante o espetáculo, tornando possível a rea lização de qualquer peça com um elenco reduzido. Além de diretor, Augusto Boal era dramaturgo e tornou-se amplamente reconhecido como o criador do Teatro do Oprimido. Sua proposta ao desenvolver esse tipo de teatro era proporcionar o diálogo com o público e sua participação direta, em seu ambiente cotidiano. Em 1972, por causa da temática crítica de suas peças, o Teatro de Arena foi proibido pelo governo militar que vigorava na época. O Teatro de Arena teve mais dramaturgos importantes, como Oduvaldo Vianna Filho (1936-1974). Sua obra inspirou a criação do Centro Popular de Cultura, cujo objetivo central era a propaganda política, com a definição de estratégias para fazer da atividade cultural um instrumento de conscientização do operário e do homem do campo.



Preciso de um resumo de no mínimo 15 linhas ajuda aí pfvr e pra entregar amanhã ​


Sagot :

Resposta:

eu nao sei explicar aa

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