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Sagot :
Existem no país doze grandes redes de influência, que interligam até mesmo municípios situados em diferentes estados. A rede centralizada por São Paulo, por exemplo, também abrange parte de Minas Gerais, do Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Rondônia e Acre. O Rio de Janeiro tem projeção no próprio estado, no Espírito Santo, no sul da Bahia, e na Zona da Mata mineira.
A rede de Brasília influi no oeste da Bahia, em alguns municípios de Goiás e no noroeste de Minas Gerais. As outras nove redes de influência são centralizadas por Manaus, Belém, Fortaleza, Recife, Salvador, Goiânia, Belo Horizonte, Curitiba e Porto Alegre.
Foram analisadas informações fornecidas pela rede de agências do IBGE sobre 4.625 municípios, e registros administrativos do próprio instituto, de órgãos estatais e empresas. A atual configuração da rede urbana brasileira é comparada com estudos feitos pelo IBGE em 1972, 1987 e 2000.
Entre os diversos dados comparativos coletados a respeito das 12 redes de influência, nota-se que, para fazer compras, a população brasileira se desloca cerca de 49 km, em média. Na rede de influência de Manaus, no entanto, essa distância é de 218 Km. Para freqüentar uma universidade, o deslocamento médio, em Mato Grosso é de 112 Km, contra 41 Km na rede de influência do Rio de Janeiro. Pacientes percorrem, em média no país, 108 km em busca de atendimento médico.
A seguir, as principais informações do estudo sobre as Regiões de Influência das Cidades.
O estudo Regiões de Influência das Cidades mostra as redes formadas pelos principais centros urbanos do País, baseadas na presença de órgãos do executivo, do judiciário, de grandes empresas e na oferta de ensino superior, serviços de saúde e domínios de internet. Tais redes, às vezes, se sobrepõem à divisão territorial oficial, estabelecendo forte influência até mesmo entre cidades situadas em diferentes unidades da federação.
Para definir os centros da rede urbana brasileira, buscam-se informações de subordinação administrativa no setor público federal, no caso da gestão federal, e de localização das sedes e filiais de empresas, para estabelecer a gestão empresarial. A oferta de equipamentos e serviços – informações de ligações aéreas, de deslocamentos para internações hospitalares, das áreas de cobertura das emissoras de televisão, da oferta de ensino superior, da diversidade de atividades comerciais e de serviços, da oferta de serviços bancários, e da presença de domínios de Internet – complementa a identificação dos centros de gestão do território.
Nos 4.625 municípios (entre os 5.564 existentes) que não foram identificados como centros de gestão, a Rede de Agências do IBGE respondeu a um questionário específico, em fins de 2007, que investigou: as principais ligações de transportes regulares, em particular as que se dirigem aos centros de gestão; os principais destinos dos moradores locais, para obter produtos e serviços (compras, educação superior, aeroportos, serviços de saúde, aquisição de insumos e destino dos produtos agropecuários).
Hierarquia das metrópoles e centros tecem as redes de influência
As áreas de influência dos centros foram delineadas a partir da intensidade das ligações entre as cidades, com base em dados secundários e os obtidos no questionário específico. Foram identificadas 12 redes de primeiro nível. As cidades foram classificadas em cinco níveis, por sua vez subdivididos em dois ou três subníveis:
1. Metrópoles – Os 12 principais centros urbanos do País, com grande porte, fortes relacionamentos entre si e, em geral, extensa área de influência direta. Têm três subníveis:
a. Grande metrópole nacional – São Paulo, o maior conjunto urbano do País, com 19,5 milhões de habitantes, em 2007, e no primeiro nível da gestão territorial; b. Metrópole nacional – Rio de Janeiro e Brasília, com população de 11,8 milhões e 3,2 milhões em 2007, respectivamente, também estão no primeiro nível da gestão territorial. Juntamente com São Paulo, constituem foco para centros localizados em todo o País; c. Metrópole – Manaus, Belém, Fortaleza, Recife, Salvador, Belo Horizonte, Curitiba, Goiânia e Porto Alegre, com população variando de 1,6 (Manaus) a 5,1 milhões (Belo Horizonte), constituem o segundo nível da gestão territorial. Note-se que Manaus e Goiânia, embora estejam no terceiro nível da gestão territorial, têm porte e projeção nacional que lhes garantem a inclusão neste conjunto.
Tefy,
"Metrópoles globais (Suas influências ultrapassam o país): Rio de Janeiro, São Paulo.
Metrópoles nacionais (Influencia alguns centros do país): São Paulo, Brasília, Rio de Janeiro.
Metrópoles regionais (Influencia uma certa região): Belo Horizonte, Salvador, Curitiba.
Capitais regionais A, B e C (Influencia o seu e os estados vizinhos): Cuiabá (A); Londrina (B); Sorocaba (C).
Centros sub-regionais A e B (Influencia cidades que estão ao seu redor): Cabo Frio (A); São Lourenço (B).
Centros de zona A e B (Sua influência é restrita a algumas partes): Lins (A); São Joaquim da Barra (B)."
─ Aprendiz.
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