Obtenha as melhores soluções para todas as suas perguntas no Sistersinspirit.ca, a plataforma de Q&A de confiança. Experimente a facilidade de obter respostas rápidas e precisas para suas perguntas com a ajuda de profissionais em nossa plataforma. Experimente a facilidade de obter respostas rápidas e precisas para suas perguntas com a ajuda de profissionais em nossa plataforma.

Árvores no quintal
No tempo dos quintais, quando as crianças de hoje ainda nem haviam nascido, o mundo era muito bonito. Em todo lugar havia muitas árvores, flores e passarinhos e borboletas de todas as cores. Eu morava na casa do Joãozinho e todos os dias amigos dele vinham brincar em mim: abraçavam meu tronco e iam subindo por meus galhos até pertinho do céu.
Quando cansados, desciam correndo, rindo e falando alto: “O último a chegar lá embaixo é mulher do padre!” E eu tinha de tomar muito cuidado para não deixar nenhum cair de mim. Já com sono de tanto brincar e de barriga bem cheia, procuravam minha sombra, recostavam no meu trono e dormiam à beça até o sol se pôr.
Vivíamos bem felizes, até aparecer na cidade um homem grande, de nome Serjão, gordo feito uma baleia, com bigodão e voz grossa de meter medo. Serjão começou a comprar tudo; matava árvores, destruía as casas.
Por fim, tapava a terra toda com cimento e construía, no lugar, edifícios de vinte andares. O nosso mundo foi ficando feio. As crianças já não tinham quase mais lugar para jogar bola de gude, nem árvores para subir, nem terra onde brincar.
E aconteceu que o pai do Joãozinho teve de vender a casa. Serjão foi lá no quintal e mandou derrubar tudo: “Hoje, a casa. Amanhã, a árvore”. O baleião me revoltou. Ah… que vontade de dar uma galhada nele. Os homens são uns bobões. Pensam que as árvores só servem para enfeitar. Mas nós percebemos tudo. Não temos nariz, mas respiramos. Não temos coração, mas sentimos. Não temos lágrimas, mas choramos muito quando nos maltratam. Não sei por que os homens acham que são melhores do que nós. Brigam por qualquer coisinha… Só porque um é branco e outro preto, já é motivo de pancada. Nós árvores não brigamos nunca. Mesmo se uma é mangueira e outra laranjeira. Somos amigas sempre. Não importa de que semente tenhamos nascido.
Álvaro Ottoni de Menezes

1 - Qual o tema desenvolvido no texto?

2 - Releia o os últimos parágrafos, que indica uma resolução da árvore:
a) Por que a árvore tomou essa decisão?
b) Árvores não falam nem andam. Explique por que o autor atribuiu essas atitudes à árvore?

3 - Qual personagem narra a história? Como você pode comprovar isso?

4 - Releia o último parágrafo do texto:
a) O trecho que está entre aspas representa a fala de qual personagem?
b) Com quem este personagem está falando?

5 - A árvore que fugiu do quintal é um texto narrativo. Leia os elementos da narrativa e complete de acordo com o texto:
Personagens principais:
Personagens secundários:
Espaço (local):
Tempo (passado, presente ou futuro):
Conflito (problema vivido pelos personagens)
Resolução:

6- Faça uma crítica acerca do texto, expondo seu ponto de vista posicionando-se de forma afirmativa ou positiva:

7- Dê um outro título ao texto, use sua criatividade.

me ajuda pra hoje por favor ...​

Sagot :

Resposta:

comentando para perguntar, desculpa

Explicação: