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pesquise sobre outros povos escravizados e como chegou o fim da sua escravidão ( exceto os indígenas e os africanos.​

Sagot :

Resposta: A escravidão foi uma instituição implantada no Brasil em meados da década de 1530 e que se estendeu até o final do século XIX, quando a Lei Áurea, de 1888, proibiu o trabalho escravo. Ao longo da história colonial e imperial do Brasil, os grupos escravizados foram, primeiramente, os indígenas e, depois, os africanos.

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Implantação da escravidão no Brasil

A escravidão foi implantada aqui na década de 1530, quando os portugueses iniciaram a ocupação sistemática da América Portuguesa, por meio da ocupação das Capitanias Hereditárias. A princípio, no dito Período Pré-Colonial, a relação de trabalho existente foi a do escambo, em que os indígenas trabalhavam com a exploração do pau-brasil.

Com a ocupação sistemática do território e a implantação de um sistema econômico que necessitava de grande número de trabalhadores braçais, os portugueses viram a necessidade de adquirir trabalhadores escravos. O primeiro grupo disponível para isso foram os indígenas, e a escravização indígena foi utilizada, em alta escala, em todo o continente americano, não somente na América Portuguesa.

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Escravização indígena

Os indígenas, como mencionado, foram o primeiro grupo a ser escravizado em nosso país, quando ainda colônia. Aos poucos, essa mão de obra foi sendo gradativamente substituída pela dos escravos africanos, mas essa foi uma transição lenta e que não aconteceu de maneira uniforme.

Sendo assim, em alguns locais da América Portuguesa, os trabalhadores indígenas foram substituídos pelos africanos em meados do século XVII, enquanto em outros isso aconteceu somente no século XVIII.

Os indígenas foram primeiramente escravizados justamente por ser o único grupo disponível em grande quantidade para que os portugueses pudessem explorar. A escravização dos indígenas era mais barata, mas uma série de fatores tornavam-na mais complicada de sustentar-se.

Primeiro, havia uma questão cultural, pois os indígenas não estavam acostumados com uma rotina de trabalho que visasse a produção de excedentes, já que sua cultura de trabalho era a de subsistência. Além disso, há o fato de que o trabalho na lavoura, na visão dos grupos indígenas, era um trabalho realizados pelas mulheres.|1|

Outro complicador relacionava-se com a questão demográfica. A população de indígenas, sobretudo no litoral, reduziu-se sensivelmente na medida em que avançava a colonização portuguesa. Isso se explica pelo fator biológico, pois doenças trazidas pelos portugueses eram fulminantes para os nativos, mas também pelos conflitos com os portugueses e pela escravização, os quais resultavam na morte de indígenas aos milhares.

As fugas também eram uma questão relevante, pois os indígenas, que possuíam amplo conhecimento do território, conseguiam fugir e dificilmente eram recapturados. Por último, há a questão dos jesuítas, que criavam dificuldades para a escravização dos indígenas pelos colonizadores.

Os jesuítas criavam suas missões no interior da América Portuguesa, iniciavam o processo de catequização dos indígenas e exploravam a mão de obra desses na produção de itens agrícolas. As historiadoras Lilia Schwarcz e Heloísa Starling comentam que a concentração de indígenas nas missões jesuíticas mostrou-se nefasta porque favoreceu a proliferação de epidemias.|2|

Saiba mais: Formas de trabalho na América Hispânica

A atuação dos jesuítas contra a escravização dos indígenas criou diversos conflitos com colonos interessados nessa atividade. A pressão dos jesuítas para que a Coroa portuguesa proibisse a escravização indígena resultou em leis que determinaram a proibição da escravização indígena em 1570, 1587, 1595 e 1609. Essas leis defendiam que somente em caso de “guerra justa” é que os indígenas poderiam ser escravizados.

Apesar dessas leis, os indígenas foram escravizados em grande quantidade e locais, como Paraná, São Paulo, Maranhão, entre outros. Isso porque muitos desses lugares não tinham economias tão prósperas para adquirirem escravos africanos em grande número, e, assim, o sequestro de índios para escravizá-los foi comum, pois era uma alternativa que supria a demanda por mão de obra desses locais.

Os bandeirantes paulistas abasteceram partes importantes do país com índios escravizados. Esses eram utilizados para trabalharem na lavoura e em atividades relacionadas à produção do açúcar, assim como existem evidências de que, até a década de 1710, existiam índios trabalhando em zonas de mineração em Minas Gerais. Em 1757, durante o período Pombalino, foi proibida definitivamente a escravização de indígenas.

Resposta:

Exemplos de comercio de escravos brancos:

Escravos eslavos.

Canato da Crimeia.

Costa berbere.

Escravos cristãos na Espanha islâmica.

Comércio otomano de escravos.

Roma Antiga.

Sob domínio islâmico.

Servidão por contrato

Os egípcios da Antiguidade escravizaram os judeus, enquanto os Romanos escravizavam pobres, bárbaros e criminosos, muitas vezes sem distinção étnica (entre os séculos I e V, a maioria dos escravos eram nascidos na Itália)o tráfico humano da Crimeia tinha um foco diferente: a maioria dos escravos eram brancos originários da Ucrânia, Polônia e sul da Rússia. E, dentre eles, poucos eram homens trabalhadores. As pessoas exploradas eram crianças e mulheres destinadas ao serviço doméstico – o que, com frequência, incluía exploração s3xual.a variedade mais cara e lucrativa era, de longe, crianças finlandesas entre 6 e 13 anos de idade. De preferência loiras e com olhos azuis, essas crianças eram compradas de contrabandistas no distrito de Karelia, ao sul da Finlândia, e revendidas por uma margem de lucro de até 133.000% no Mar Negro.O Acordo Internacional para a Supressão do Tráfico de Escravos Brancos é uma série de tratados contra o tráfico de seres humanos, o primeiro dos quais foi negociado pela primeira vez em Paris em 1904. Foi um dos primeiros tratados multilaterais a abordar questões de escravidão e tráfico humano

Explicação:

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