Yan era uma tartaruga. Nasceu na areia do Rio Piracicaba. Saiu da casca e começou a caminhada. Olhou para o lado e não entendeu nada.
Comeu o lodo perto de um tronco. Bebeu a gotinha em cima da folha. Seguiu um caminho debaixo do arbusto. Rastejava procurando um lugar úmido.
Achou uns troncos de árvores cortadas. Eram largas, compridas e bem espaçosas. Não eram de mata reflorestada. E a seiva delas soltava uma gosma.
Escondendo do Sol entrou por debaixo do tronco. Estava bem úmido e aconchegante. A noite chegou e Yan dormiu. Pois havia caminhado o bastante.
Quando o dia raiou Yan já estava acordada. Contente por encontrar um lar. Tinha sombra e umidade à vontade. E estava longe do barulho da cidade.
Dias depois Yan acordou com barulho forte de um trator.
[...] Viu sua casa indo embora. Escondeu-se em seu casco que parecia uma mochila. [...]
O trator tinha um piloto humano. Quando viu Yan parou o trabalho. Foi com cuidado e pegou Yan com carinho. E com um sorriso colocou dentro do carro.
Yan com medo ficou em silêncio. Não queria imaginar o que estava ocorrendo. Pensou algo que explicasse: “Por que este homem está me querendo?”
O homem deixou Yan com um biólogo. Que mantinha a salvo as espécies na Mata Ciliar. Yan foi posta junto com outra tartaruga. Chamava Yin e seria seu par.
Yin e Yan agora eram vizinhas. Conversavam e nadavam no criadouro. [...] Pois ainda havia gente com coração de ouro!
De acordo com esse texto, a tartaruga Yan buscava)um lugar com bastante barulho.
um lugar para morar.
uma amizade duradoura.
uma máquina para pegar madeira.