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Uma lenda africana do período da formação dos reinos da África.

Me ajudem urgente!!
Já agradeço a quem ajudou

Sagot :

Resposta:

Sundiata Keita: O lendário "Rei Leão" que governou o Império do Mali. Tendo nascido com um problema físico que o impedia de andar, Sundiata Keita superou a sua deficiência para unificar os reinos fragmentados da região e criou o vasto Império do Mali. Ficou no poder quase 20 anos

Explicação:

Espero ter ajudado !

Resposta:

A LUA FEITICEIRA E A FILHA QUE NÃO SABIA PILAR

A lua tinha uma filha branca e em idade de casar. Um dia apareceu-lhe em casa um monhé pedindo a filha em

casamento. A lua perguntou-lhe:

— Como pode ser isso, se tu és monhé? Os monhés não comem ratos nem carne de porco e também não

apreciam cerveja... Além disso, ela não sabe pilar...

O monhé respondeu:

— Não vejo impedimento porque, embora eu seja monhé, a menina pode continuar a comer ratos e carne de

porco e a beber cerveja... Quanto a não saber pilar, isso também não tem importância pois as minhas irmãs

podem fazê-lo.

A lua, então, respondeu:

— Se é como dizes, podes levar a minha filha que, quanto ao mais, é boa rapariga. O monhé levou consigo a

menina. Ao chegar a casa foi ter com a sua mãe e fez-lhe saber que a menina com quem tinha casado comia

ratos, carne de porco e bebia cerveja, mas que era necessário deixá-la à-vontade naqueles hábitos.

Acrescentou também que ela não sabia pilar mas que as suas irmãs teriam a paciência de suprir essa falta.

Dias depois, o monhé saiu para o mato à caça. Na sua ausência, as irmãs chamaram a rapariga (sua cunhada)

para ir pilar com elas para as pedras do rio e esta desatou a chorar.

As irmãs censuraram-na:

— Então tu pões-te a chorar por te convidarmos a pilar?... Isso não está bem! Tens de aprender porque é

trabalho próprio das mulheres.

E, sem mais conversas, pegaram-lhe na mão e conduziram-na ao lugar onde costumavam pilar. Quando

chegaram ao rio puseram-lhe o pilão na frente, entregaram-lhe um maço e ordenaram que pilasse.

A rapariga começou a pilar, mas com uma mágoa tão grande que as lágrimas não paravam de lhe escorrer

pela cara. Enquanto pilava ia-se lamentando:

— Quando estava em casa da minha mãe não costumava pilar... Ao dizer estas palavras, a rapariga, sempre a

pilar e juntamente com o pilão, começou a sumir-se pelo chão abaixo, por entre as pedras que,

misteriosamente, se

afastavam. E foi mergulhando, mergulhando... até desaparecer.