A situação econômica dos indígenas e dos afrodescendentes na América Espanhola continua na maior parte dos países da atualidade, a ser igual ao que era no passado.
Na maioria destas regiões, estas etnias pertencem às classes sociais economicamente desfavorecidas, passando por dificuldades econômicas com consequente desigualdade social.
O projeto de independência da América Espanhola foi promovido pela elite criolla, o que acabou por definir os limites deste processo. Estas elites não demonstravam interesse para que houvesse uma ruptura com a ordem vigente.
Os líderes latino-americanos não projetaram ideais revolucionários no tocante às mudanças sociais. O Projeto de independência não pretendia discutir questões sociais ligadas à liberdade e à igualdade para todos os habitantes da América Espanhola.
A proposta era apenas consolidar o poder das elites criollas na política econômica latino-americana. Esta classe social desejava apenas maior liberdade no comércio externo sem interferência da corte incorporando ideais de defesa do liberalismo ou exaltando ideais iluministas, mas excluíram os interesses coletivos já que ambicionavam fazer carreiras políticas nas futuras nações recém libertadas.
Desta maneira, a sociedade permanece com inúmeras desigualdades sociais observadas em todo o continente, mesmo nas regiões não colonizadas pelos espanhois.
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