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A Raça Humana Nós, os seres humanos, somos diferentes. Uns são do sexo masculino; outros, do feminino. Somos asiáticos, americanos, europeus, africanos, oceânicos; crianças, jovens, adultos ou anciãos. Temos ideias políticas diferentes e fomos educados em culturas diferentes. Apesar de todas essas diferenças, formamos uma só espécie: a raça humana.

Texto 1: A ratoeira
Havia numa fazenda uma família de trabalhadores: pai, mãe e três filhos. Iniciavam seu dia bem cedo. Tiravam leite das vacas, faziam queijo, vendiam o leite. Iam para a lavoura de café, de milho; da horta produziam verduras viçosas.
Preocupados com os ratos que estavam acabando com o milho no celeiro, foram comprar ratoeiras. À tarde, a caminhonete chegou. O filho mais velho que foi fazer as compras, mostrou tudo o que buscara e, abrindo um pacote, mostrou as ratoeiras. Logo foram prepará-las com iscas para atrair os ratos.
Alvoroçada, a ratazana chefe correu para comunicar a todos os seus parentes a situação perigosa. Disseram: é melhor avisar a todos os animais. Vários roedores percorreram a fazenda avisando do ocorrido. A galinha ouviu e disse: “que é que eu tenho a ver com isso? Ratoeira não foi feita para pegar galinha!” Virou as costas e saiu batendo as asas e ciscando despreocupada.
O rato mais velho, esperto, chegou perto do porco que estava roncando no chiqueiro. Disse: “Porco, acorda! Tenho uma péssima notícia para você: Compraram ratoeiras e já as armaram para pegar a gente.” O porco mexeu as orelhas para cá e 34 pra lá. Grunhiu sonolento: “Ora rato velho, que é que eu tenho a ver com isso? Já viu porco cair em ratoeira?” E saí fuçando os cantos.
O rato falador foi dizer ao boi: “Boi, escuta!” Para se livrar do rato, o boi disse: "Qual é agora a novidade que você inventou?” — Você não imagina o que os donos da fazenda arranjaram!
— Que é que aconteceu seu rato inquieto, mugiu o boi babando verde. O rato continuou em disparada: “Eles compraram grandes ratoeiras para pegar a gente!”
— Ora, rato fofoqueiro, que é que pode uma ratoeira contra minhas patas pesadas?

À noitinha toda a família dos ratos se reuniu. Estavam tristes, desanimados e preocupados. Nenhum animal havia se incomodado com as ratoeiras. Morreriam de fome sem poder entrar no celeiro de milho, com as ratoeiras armadas, ou arriscaram suas vidas tentando não cair nelas. Já era bem tarde... As luzes da fazenda ainda estavam acesas. A família reunida na sala maior estava quieta, conversando baixinho. Foi quando se ouviu um estalo bem forte, como o de uma ratoeira desarmando. Vinha lá do celeiro. Todos se levantaram como num salto. Mas a senhora, mais ágil, saiu da sala correndo para o celeiro. Enquanto tentava acender a lamparina para ver o rato preso, levou uma forte picada na perna.
A ratoeira pega uma cobra, que agitada para se soltar viu a senhora se aproximar e feriu-a. Deu um grito de dor que ecoou pelo vale. O marido, que vinha logo atrás, deu uma machadada na cobra e a matou.
Carregando a esposa, mandou o filho mais velho levá-la para a cidade. A senhora foi medicada. Precisou de repouso. O marido mandou matar a galinha, para com a canja gostosa levantar as forças da esposa. Mas não melhorou. Leva para um médico, para outro. Gastou dinheiro. Mandou matar o porco, para com a venda pagar o que devia. A senhora ficou boa. Veio toda a vizinhança para visitá-la. O marido, para atender a tanta gente, mandou matar o boi para dar de comer a todos

Para refletir: qual será a moral desta história?


Sagot :

Hi Anna!

Aqui está a moral desta história.

Moral da história:

Quando vivemos em sociedade, o problema de um é o problema de todos. Na próxima vez que você souber que alguém está com um problema e achar que o problema não lhe diz respeito, lembre-se dessa fábula e pense que, “quando há uma ratoeira na casa, toda a fazenda está em perigo”.

ESPERO TER AJUDADO!!!

BONS ESTUDOS ;)