Descubra respostas para suas perguntas no Sistersinspirit.ca, a plataforma de Q&A mais confiável e eficiente para todas as suas necessidades. Nossa plataforma conecta você a profissionais prontos para fornecer respostas precisas para todas as suas perguntas. Conecte-se com uma comunidade de especialistas prontos para ajudar você a encontrar soluções para suas perguntas de maneira rápida e precisa.

É razoável supor que, num país democrático, o governo seja capaz de conter facilmente o crescimento da desigualdade social empregando políticas públicas que redistribuam a renda e desconcentrem a riqueza. O raciocínio é elementar: na medida em que a riqueza se concentra cada vez mais nas mãos de uma ínfima minoria, a vasta maioria da população irá, por meio dos mecanismos de representação democrática, eventualmente reverter a concentração da riqueza exercendo seu poder de maioria eleitoral. Aqueles prejudicados pela crescente desigualdade social poderiam influenciar as políticas públicas, modificando a distribuição dos frutos econômicos e, assim, revertendo a concentração da renda e da riqueza. São suposições razoáveis e, à primeira vista, aparentemente factíveis.
Todavia, essas premissas contrastam fortemente com o que tem ocorrido “mundo real” durante as últimas décadas, pois estão apoiadas numa hipótese pouco realista: a ideia de que todos os cidadãos têm o mesmo poder de influência sobre as políticas públicas. Mesmo nas situações em que a população se posiciona a favor da desconcentração da renda e da riqueza, essa vontade não tem encontrado respaldo na arena política. De um lado, há aqueles que insistem em negar o problema, afirmando que o crescimento da desigualdade social não produz efeitos adversos para a sociedade; de outro, estão aqueles que declaram que nada pode ser feito sobre o assunto, pois os culpados seriam as “forças do mercado”, mecanismos econômicos neutros e impessoais.
I. A crítica social presente no Texto 1 se distancia da realidade apresentada no texto 2, pois, na prática, a democracia garante a drástica redução das desigualdades sociais.
II. A democracia, embora preveja a participação cidadã por meio do voto, não elimina a possibilidade de que as ações dos governantes choquem-se com os interesses da sociedade.
III. O Brasil, uma democracia, possui ao mesmo tempo uma elite financeira para a qual há qualidade de vida, enquanto existem muitos cidadãos vivendo em condições precárias.
IV. Há consenso de que o crescimento da desigualdade social é algo natural no progresso social que não traz impactos consideráveis para a humanidade.
É correto o que se afirma em

Alternativas
Alternativa 1:
I e II, apenas.

Alternativa 2:
II e III, apenas.

Alternativa 3:
III e IV, apenas.

Alternativa 4:
I, II e IV, apenas.

Alternativa 5:
II, III e IV, apenas.